Estudo aponta que o consumo de vídeos aumentou na pandemia, especialmente para pesquisar sobre produtos e serviços em redes sociais
A pandemia de fato trouxe uma série de mudanças na vida do consumidor brasileiro. E com um período tão grande de isolamento social, os meios de lazer e de consumo também se adaptaram à nova realidade. Para além do crescimento do e-commerce — que já configura uma interessante visão de futuro para o varejo —, outro ponto que aumentou de forma considerável foi o consumo de vídeos online. É o que mostra o relatório The State of Video Marketing 2021, da Wyzowl, empresa que produz vídeos explicativos: 96% dos consumidores brasileiros assistiram mais vídeos durante a pandemia, seja para lazer ou para consumo.
Outro dado que salta aos olhos é que 94% desses entrevistados afirmaram que assistiram a um vídeo explicativo para aprender mais sobre um produto ou serviço e 79% deles disseram que já foram convencidos a comprar algo após assistir a um conteúdo nesse formato, em especial porque é possível “ver melhor” o produto a ser comercializado.
Para o setor de marketing, o consumo aumentado desse formato também é muito vantajoso, especialmente porque ele tem alta vinculação às redes sociais tradicionais e é feito para outras redes que baseiam seu conteúdo em vídeo, como é o caso do TikTok e Kwai. E o resultado desse crescimento já é evidente: 86% dos profissionais da área ressaltaram que o vídeo aumenta o tráfego do site e 94% afirmaram que esse tipo de conteúdo ajuda a aumentar o entendimento do usuário sobre um produto ou serviço.
Nesse viés, em especial para as festividades de fim de ano, os conteúdos promocionais em formato de vídeo ganham mais destaque, como é o caso do live-commerce: a venda por meio de transmissões ao vivo já é comum nas redes sociais brasileiras, especialmente quando é aliada ao marketing de influência — que usa a presença de influenciadores nas próprias lives para gerar mais engajamento e proporcionar mais confiança ao consumidor.
As vendas pelo TikTok também têm sido muito impulsionadas, posto que o aplicativo vem batendo uma série de recordes no mercado: só em outubro, o aplicativo contabilizou 57 milhões de instalações em todo o mundo, consagrando-se como líder em downloads pela 18ª vez em menos de dois anos de lançamento.
Por: Consumidor Moderno
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