De um total de 195 países, o Brasil tem o nono maior mercado de roupas e acessórios do planeta.
O brasileiro é vaidoso, e as pesquisas estão aí para comprovar. Um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br, sobre os hábitos de consumo de vestuário no Brasil, revelou que os brasileiros estão entre os que mais gastam com roupas no mundo.
De acordo com o estudo, de um total de 195 países, o Brasil tem o nono maior mercado de roupas e acessórios do planeta.
Segundo a pesquisa, o estado de São Paulo é o que mais gasta com roupas e acessórios, sendo que um dos principais motivos que explica esta diferença é pelo fato de o estado ser o mais populoso, com cerca de 22% do total de habitantes do Brasil. Minas Gerais e Rio de Janeiro ficam na segunda e terceira posição, com 10% e 7%, respectivamente.
Já de acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), seis em cada dez brasileiros consideram-se pessoas vaidosas e preocupadas com sua aparência.
Como o brasileiro decide comprar roupas?
De acordo com os dados do CupomValido.com.br, o fator preço é preponderante nos hábitos de consumo do brasileiro quando o assunto é comprar roupas.
Sendo assim, o preço baixo é o fator principal para a escolha do consumidor, com 38% da preferência dos entrevistados. Já a variedade e a qualidade dos produtos são os segundo e terceiro fatores mais importantes. Por fim, o serviço de pós-venda e bons descontos também são levados em consideração para a escolha.
Já de acordo com a distribuição socioeconômica, as classes B e C (classes com renda entre R$3.085 e R$5.642) são as que mais gastam com roupas, alcançando quase 53% do consumo. A classe D (com renda acima de R$720), fica na terceira posição, com 16% do consumo total.
E a motivação da compra, ainda segundo a pesquisa, acontece para substituir uma peça antiga, com 22%, seguida pela intenção de se auto presentear, com 18% e se sentir melhor, com 13%.
A varejista de moda C&A tem sede nos Países Baixos e filiais em mais de 20 países. Hoje, é a segunda maior loja de vestuário no Brasil, com mais de 5 bilhões de reais em receita. Para a companhia, além dos canais de relacionamento que disponibiliza para o cliente, outras estratégias são colocadas em prática para entender a preferência do consumidor, como encontros periódicos entre a liderança da C&A e grupos de clientes que integram o chamado Conselho Fashion.
Além disso, o machine learning tem sido amplamente utilizado pela companhia para aprender as preferências e enviar conteúdos personalizados para cada um dos consumidores.
Consumo digital x físico
Apesar do mercado digital estar em plena ascensão, grande parte dos brasileiros ainda têm preferência em comprar roupas em lojas físicas. Segundo a pesquisa citada acima, 79% dos brasileiros preferem fazer compras de vestuário em lojas físicas, contra 17% pela internet e 3% através da venda direta.
Para a C&A, que possui 300 lojas físicas no Brasil, as unidades continuam sendo ponto fundamental para a experiência do cliente, mas a marca revela que tem a ambição de acompanhar uma mudança de comportamento, mantendo a relevância e aprimorando a oferta.
Dessa forma, a aposta da companhia é investir em uma estratégia digital e omnichannel em todo o país, oferecendo diversas tecnologias e inovações em suas lojas físicas, e-commerce e aplicativo para estreitar, cada vez mais, o relacionamento com o seu cliente.
“Aceleramos a nossa transformação digital, antecipando o lançamento e expansão de novos serviços e soluções digitais a fim de oferecer uma jornada de compra omnicanal. Todos os investimentos que realizamos em transformação digital resultaram em um excelente retorno, além de muito mais aproximação do nosso cliente. No segundo trimestre deste ano, efetuamos um investimento recorde de R$ 141,6 milhões, com concentração dos recursos na transformação digital”, informou a Equipe Institucional da empresa.
Ainda de acordo com a companhia, dentre as mais diversas novidades omnicanais que a marca lançou nos últimos meses, estão um piloto de assistente virtual no e-commerce e o serviço Clique & Retire em três modalidades: o tradicional “compre online e retire na loja”; a versão drive-thru, onde o cliente não precisa sair do carro para retirar o produto nas lojas localizadas em shoppings e a modalidade para retirada do produto em loja em até 2 horas após a compra.
Por fim, a marca ainda apostou em mais duas estratégias digitais para fomentar o contato omnicanal com o seu cliente: o uso do WhatsApp como novo ponto de contato e a expansão do Galeria C&A, um marketplace que conta atualmente com 440 vendedores nas mais diversas categorias, como decoração, joias e pet.
“Para 2021 e os próximos anos temos como meta e ambição ser a empresa de moda digital que mais entende a mulher brasileira, com lojas físicas e muita conexão emocional. Todo este movimento foi possível devido aos constantes investimentos que fizemos ao longo dos últimos anos na estratégia omnicanal da companhia, conferindo a solidez necessária para que a C&A se reinventasse durante a pandemia de maneira acelerada, promovendo sua transformação digital de forma robusta e significativa, resultando, portanto, em um crescimento expressivo”, informa a marca.
Por: Consumidor Moderno
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