Pesquisa da Mintel detectou que os consumidores de snacks salgados afirmam que as versões saudáveis são mais caras do que os salgadinhos normais e menos saborosas.
Ao mesmo tempo que os salgadinhos são um alimento prático e saboroso, pesquisa Mintel revela que eles parecem ser vistos como produtos pouco saudáveis por 43% dos consumidores da categoria no Brasil. Mesmo havendo muitas variedades de snacks salgados saudáveis no Brasil (como baixo em calorias, baixo em gorduras, assado ao invés de frito, etc.), o segmento parece apresentar duas barreiras de consumo para alguns consumidores. Pesquisa Mintel detectou que 26% dos consumidores de snacks salgados declaram que “Salgadinhos saudáveis são mais caros do que os salgadinhos normais”, e 20% deles declaram que “Salgadinhos saudáveis são menos saborosos do que os salgadinhos normais”.
Dessa forma, parece importante destacar para o consumidor brasileiro que o salgadinho saudável pode oferecer custo benefício – por exemplo, o amendoim, visto como barato por 23% deles, é rico em proteínas. Também é importante informar que o salgadinho saudável pode ser saboroso – por exemplo, o Fandangos, salgadinho de milho que é disponível nos sabores queijo e presunto, é assado (salgadinhos de milho são consumidos por 46% dos brasileiros).
Claim de produto “zero” pode melhorar a percepção de saudabilidade dos salgadinhos entre mulheres de 16-24 anos
Opiniões sobre snacks salgados, por gênero e por faixa etária 16-24 anos, janeiro 2015
“Ainda falando de salgadinhos, com qual, ou quais, das afirmações abaixo, se for o caso, você concorda? Selecionar todas as opções relevantes.”
Base: 1.201 adultos de 16+ anos que comeram snacks salgados pelo menos uma vez nos últimos 3 meses
A pesquisa mostra que 59% das consumidoras de snacks salgados de 16-24 anos declaram “Salgadinhos não são bons para a saúde”, em comparação com 37% dos consumidores homens. Segundo relatório Alimentação Saudável – Tendências, Brasil – Novembro 2014, 34% das mulheres de 16-24 anos declaram consumir “produtos light/diet/zero”, em comparação com 25% dos homens da mesma faixa etária. Considerando isso, uma oportunidade para fazer os salgadinhos serem mais saudáveis aos olhos dessas jovens de 16-24 anos seria a de oferecer e comunicar mais opções de salgadinhos light/diet/zero.
Apesar do claim zero estar presente em algumas embalagens de salgadinhos, normalmente não está em destaque e se refere apenas ao conteúdo zero de gordura trans. Existe oportunidade para chamar mais a atenção para o claim de zero, que já é popular em outras categorias de snacks doces, e colocá-lo com maior destaque em snacks salgados, pois já possui a conotação de ser algo mais light (por exemplo, destacando a palavra “zero” na embalagem, com letras maiores, e substituindo claims como “sem gordura” por “zero gordura”). Isso poderia atrair mais as consumidoras jovens e fazer com que a percepção de saudabilidade dos salgadinhos melhore entre elas.
Por: Mundo do Marketing
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