É o que conclui a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Problemas e Prioridades da CNI.
Pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta quarta-feira (1/2), aponta que, para os brasileiros, o desemprego é o principal problema do País. O desemprego foi citado por 43% das pessoas entrevistadas.
Ainda de acordo com a pesquisa, chamada de Retratos da Sociedade Brasileira – Problemas e Prioridades, empatados em segundo lugar ficaram a saúde e a corrupção, citados por 32% das pessoas ouvidas.
O levantamento foi realizado pelo Ibope Inteligência com 2.002 pessoas em 141 municípios, entre 1 e 4 de dezembro de 2016. Para o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, as preocupações da população com a inflação e o desemprego aumentam a partir de 2014, quando a crise econômica começa a se delinear.
“A primeira coisa que as pessoas perceberam foi o descontrole da inflação. No ano passado, o principal problema passou a ser o desemprego”, afirmou Fonseca.
Prioridades para este ano
Entre as prioridades para este ano, a saúde permanece em primeiro lugar pelo quarto ano consecutivo, sendo citada por 38% dos entrevistados como uma das três prioridades do ano que se inicia.
O combate à inflação que estava em segundo lugar em 2016, com 31% das citações, caiu para o terceiro lugar em 2017, quando foi mencionado por 28% dos entrevistados, que apontaram essa medida entre as três prioridades para 2017.
De acordo com a pesquisa, em quarto lugar na lista de prioridade para 2017, com 26% das citações, ficou o aumento do salário mínimo. A redução dos impostos também vem ganhando importância para a população. A medida subiu do oitavo lugar em 2014 para a quinta posição neste ano, com 25% das citações entre as três prioridades do país, acrescentou a entidade.
Já o combate à violência, que ocupou a segunda colocação da lista de prioridades em 2014 e 2015, caiu para a sexta posição em 2016 e recuou para o oitavo lugar em 2017. O combate às drogas caiu da quarta posição em 2014 para a 11ª em 2017, de acordo com o levantamento da CNI.
Fonte: Portal G1
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