Guerra entre marcas, apelo ao público infantil e excesso de sensualidade são exemplos de algumas das queixas julgadas pelo Conar em 2013. Confira seleção de alguns casos.
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Comercial quente da Axe
A Axe está entre os grandes anunciantes que tiveram de se mobilizar de acordo com as determinações do Conar. O filme “Duas gostosas e um sortudo” gerou uma advertência à marca, além dos votos dos conselheiros pela suspensão do vídeo. Denunciado por consumidores por “apelo excessivo à sensualidade”, o vídeo foi lançado exclusivamente na web. A empresa defendeu-se afirmando que “sempre apostou na linguagem provocativa” para suas campanhas.
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Sky versus NET
Já no caso da SKY, a concorrente NET havia reclamado com a entidade que a campanha “5 milhões de obrigados” não esclarecia devidamente algumas frases ditas como verdade, como a definição da SKY como “a TV por assinatura que mais investiu em alta definição”. O Conar recomendou, neste caso, que o anunciante fosse mais claro nesta afirmação, oferecendo acesso aos dados nos quais essa frase está baseada.
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Sorvete de cerveja
Em março, o conselho advertiu a Ambev, fabricante de bebidas brasileira que detém a marca Skol, sobre a campanha de lançamento de seu sorvete de cerveja. O Conar afirmou que a propaganda feita no site da empresa e na página da marca na rede social Facebook “poderia despertar a atenção do público infanto-juvenil” e que a Skol teria atuado “no limite” por lançar uma sobremesa com teor alcoólico.
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Pepsico e Invasão Angry Birds
O próprio Conar abriu processo contra a ação “Invasão Angry Birds”, da Pepsico, na qual os consumidores juntavam pontos adquiridos em produtos que, somados a uma quantia em dinheiro, eram trocados por uma pelúcia. Os conselheiros recomendaram sustação da campanha da Pepsico, pois consideraram que houve “apelo de consumo dirigido a menor de idade”.
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Quero Ver Raspar
A polêmica campanha “#QueroVerRaspar”, da Gilette, foi absolvida da acusação de incitar ‘preconceito contra peludos’ no processo aberto após críticas de consumidores. Os conselheiros do Conar decidiram por unanimidade, pelo arquivamento do processo, após entender que não houve “desvio ético” na campánha.
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Gato preto e protetores dos animais
Um comercial criado pela Almap BBDO para a Volkswagen criou polêmica entre os protetores dos animais. Levado ao ar no início de fevereiro, o filme mostrava o modelo Gol 1.0 cheio de amuletos de sorte. Um gato preto aparecia no console do veículo e era repelido pelo jato d’água do para-brisas. Apontado como incitador dos maus-tratos aos animais e julgado pela entidade, o comercial “Superstição” teve de ser alterado por maioria de votos.
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Primeira vez
A Devassa também foi um dos grandes anunciantes envolvidos nos casos votados. A marca havia sido denunciada por consumidores por conta de suposta conotação sexual da campanha que tinha como mote “O que você está esperando para ter a sua primeira vez?”, na qual um rapaz é estimulado a ter sua “primeira vez” com a cerveja.
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Trabalho infantil
O filme da campanha “Um lugar completo esperando por você”, dos Postos Ipiranga, foi denunciado no Conar por alegadamente fazer apologia ao trabalho infantil. O motivo da denúncia seria a exibição de uma criança realizando uma atividade artesanal junto de seu suposto pai, um dos famosos personagens da atual campanha.
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Por: Exame
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