Confira ideias que foram condenadas ao fracasso e tornaram-se grandes desastres de marketing.
1. New Coke
Em 1985, a Coca-Cola enxergava seu reinado ameaçado pela Pepsi, então “o sabor da nova geração”. Para contra-atacar, decidiu criar um sabor parecido com o da concorrente, a New Coke. “A Coca-Cola com gosto de Pepsi” não apenas foi lançada, como o sabor antigo foi retirado das prateleiras. Foi um caos. Os consumidores destestaram a New Coke, e a jogada lançou a Pepsi ao posto de líder de mercado. Em 3 meses, o produto antigo estava de volta com um novo nome, Classic Coke.
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2. Ford Edsel
O Ford Edsel é conhecido como o “Titanic dos automóveis”. O carro foi lançado com muito barulho em 1957, e a Ford começou a divulgá-lo com anúncios que não mostravam o produto, para gerar curiosidade. Os cartazes anunciavam apenas que “O Edsel está chegando”. Num primeiro momento, as lojas encheram-se de consumidores. Mas o design escolhido para o veículo não atendeu às altas expectativas, e ele encalhou. O carro, que tinha uma projeção de vendas de 200 mil por ano, saiu de linha em 1960 vendendo 2.800 unidades.
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3. Arch Deluxe, do McDonald’s
Em um esforço para deixar o McDonald’s mais classudo, a marca lançou o Arch Deluxe, um sanduíche voltado para adultos, com paladares mais sofisticados. Os anúncios mostravam crianças fazendo “caras de nojo” e torcendo o nariz para o novo hamburguer. Na publicidade não faltou até um Ronald McDonald envolvido em atividades adultas, como o golfe. O único detalhe é que as pessoas não frequentam fast foods pela sofisticação, e a rede de restaurantes aprendeu a lição do jeito mais duro. Com a má aceitação, o produto foi retirado do menu ainda no ano do lançamento, em 1996.
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É bem difícil se livrar de certas regras. A Pepsi provou isso quando tentou lançar um refrigerante sem cafeína e totalmente transparente em 1992. A Crystal Pepsi tinha o mesmo gosto da versão convencional da bebida, mas parecia água, o que tenderia a conferir ao produto um ar mais saudável. O fracasso, no entanto, foi instantâneo, e poucas semanas após seu lançamento, com vendas ínfimas, a bebida foi engavetada.
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5. Colgate na cozinha
A Colgate decidiu usar seu nome em uma série de produtos alimentícios chamado “Entradas de Cozinha da Colgate” em 1982. A ideia dos criadores deve ter sido de que os consumidores iriam comer a sua refeição Colgate, e, em seguida, escovar os dentes com creme dental Colgate. Mas as vendas não decolaram, e o produto saiu rapidamente do mercado.
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6. OK Soda
Claramente sem ter aprendido as lições do lançamento da New Coke, a Coca-Cola mirou de novo no público jovem com um produto ambicioso: a OK Soda. O refrigerante apostou suas fichas no público consumidor de “culturas alternativas”, e as latas traziam ilustrações de cartunistas underground. No verso havia trechos do “Manifesto OK”, uma ode à contracultura. A estratégia não foi bem aceita, e o público estranhou essa Coca-Cola menos mainstream. Menos de um ano depois do lançamento em 1994, a produção foi descontinuada.
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7. Roupa de baixo da BIC
Você se lembra das roupas íntimas da BIC? Pouca gente lembraria. O produto não durou muito no mercado após seu lançamento em 1998, no Reino Unido. Conhecida por vender uma série de itens descartáveis, como lâminas de barbear, isqueiros e canetas, a marca dediciu vender roupas íntimas no mesmo formato. O produto fracassou – aparentemente as mulheres não estavam dispostas a comprar roupa de baixo “descartável”.
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8. Ken moderno
Depois de pesquisas com consumidoras, a Mattel resolveu reformular imagem do boneco Ken, o par romântico da Barbie, em 1993. A conclusão foi de que Ken deveria se tornar mais “cool”. A Mattel criou então uma versão nova com pele bronzeada, colete de couro roxo, brinco na orelha e um colar chamativo. A recepção para tanta modernidade azedou, tanto por parte dos pais quanto das garotas. A empresa cancelou a produção e recolheu todos os bonecos que conseguiu.
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Por: Exame
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