A Globo e a Kantar Ibope Media se uniram para a divulgação de dados sobre o mercado de consumo da audiência conectada ao redor do mundo. O estudo “Dimension – A Mídia & Eu”, realizado pela Kantar com oito mil consumidores na Argentina, Brasil, China, França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e EUA, traz números e insights sobre a relação dos consumidores conectados com conteúdo e publicidade, e será publicado na íntegra em Plataforma Gente em três reports. O primeiro é sobre a audiência em um complexo e disruptivo mercado de TV e vídeo e o segundo é sobre a função dos dados na entrega de uma melhor publicidade. Além dos consumidores, o estudo ouviu 37 profissionais do setor para obter suas opiniões e perspectivas. Estes, incluíram pessoas em cargos sênior de marcas e agências, proprietários de mídia e plataformas, órgãos comerciais, consultorias e empresas de tecnologia da informação.
Um dos principais trechos da primeira parte do estudo revela que, embora os serviços sob demanda continuem sendo lançados, o conteúdo linear não dá sinais de que está recuando. Assistir à televisão em um aparelho de TV é predominante: 97% dos consumidores conectados afirmam que assistem TV desta forma, e esse número praticamente não varia nas diferentes faixas etárias. E esta não é uma atividade ocasional. Nos oito mercados, 77% dizem assistir TV em um aparelho de TV pelo menos uma vez por dia. Embora esse número diminua na faixa etária de 18 a 34 anos, ele ainda é alto, com 66%. Enquanto isso, 77% consomem conteúdo por meio de device conectado à TV e 83% (chegando a 95% na faixa de 18 a 34 anos) faz isso por meio de um site ou aplicativo. O conteúdo da TV via IP agora é uma atividade comum.
Aqueles que usam serviços de streaming, independentemente do dispositivo, representam três quartos dos consumidores conectados, com 73% deles dizendo que acessam um serviço de assinatura pago (seja pago por ele ou não). Ainda nesta temática, 44% dos consumidores conectados que afirmam pagar por um serviço de streaming online têm pelo menos duas assinaturas; 18% pagam por pelo menos três e 7% pagam por quatro ou mais.
Em relação ao que assistir dentro desses serviços, 74% dos usuários dizem que assistem principalmente a novas séries; No entanto, 45% afirmam que assistem principalmente reprises de programas favoritos. Quando se trata de procurar conteúdo, a questão é complexa: embora 68% considerem a função de pesquisa fácil de usar (quando sabem o que estão procurando), 43% acham que passam muito tempo procurando algo para assistir. Por outro lado, os usuários acreditam que as recomendações não são úteis para eles, e uma grande parcela prefere recomendações de amigos e familiares em vez das sugestões do algoritmo.
A pesquisa fala ainda sobre uso de dados X privacidade do usuário. Diante da afirmação “Eu me preocupo que um conteúdo mais personalizado para mim possa significar que minha privacidade está em risco”, 56% dos entrevistados concordam e somente 12% discordam.
“Foi um privilégio ter participado ativamente deste estudo, especialmente com a Kantar, reconhecida globalmente pela qualidade de seus dados e também pelo conhecimento do mercado brasileiro. A parceria com Plataforma Gente vai possibilitar a ampliação do alcance dessas informações, sendo fonte de conhecimento e dados para todo o mercado”, comenta em nota Fábia Juliasz, diretora de pesquisa da Globo.
Os números e insights completos do estudo, bem como as falas e percepções dos profissionais do mercado que também foram ouvidos pela pesquisa, estão disponíveis na íntegra na Plataforma Gente, cujo acesso é gratuito.
Por: Telaviva
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