No Brasil, 93 mil novas PMEs passaram a integrar o Mercado Livre em 2020; total hoje é de 270 mil empresas
A importância do e-commerce no país é incontestável. Pelo menos para o Mercado Livre. Metade das pequenas e médias empresas do país afirmam que, sem a gigante do comércio eletrônico, teria sido impossível sobreviver à pandemia em 2020.
A conclusão é da pesquisa “Impactos que Importam”, estudo do Mercado Livre em parceria com a consultoria Euromonitor International, que visa mostrar como a empresa contribui para o impacto positivo no Brasil e América Latina, com foco na geração de emprego, pagamentos e reflexos diretos nas pequenas e médias empresas.
O número de pequenas empresas que utilizam o Mercado Livre na região é de 500.000. Com isso, o Brasil tem mais da metade (54%) neste total, com 270.000 pequenas empresas ativas no marketplace. Mais de 93.000 empreendimentos passaram a vender no Mercado Livre Brasil no último ano. Na América Latina como um todo, foram 174.000 novos vendedores em 2020.
O estudo mostra que 25% das PMEs da América Latina têm pelo menos metade de sua renda vinculada ao Mercado Livre. Ou seja, 1 a cada 4 empresas gera entre 51% e 90% da sua renda por meio da empresa. No Brasil, essa proporção é ainda maior: 28% das pequenas empresas do país concluem mais de metade das suas vendas pela plataforma, numa proporção semelhante de 1 para cada 4 empresas.
A pesquisa ouviu 4.000 pessoas do Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile, buscando entender o impacto econômico, social e fiscal do mercado livre nos negócios, dos vendedores aos pagadores. Os cinco grandes eixos da pesquisa foram: impacto, emprego, inclusão, crescimento e transformação.
Outro indicador relevante está relacionado ao impacto da adesão dessas pequenas empresas à plataforma durante a pandemia. Cerca de 84% das PMEs que passaram a vender no Mercado Livre conseguiram expandir a atuação regional da empresa graças a essa integração. “Esse é um indicativo interessante para mostrar como o e-commerce tem ajudado a quebrar barreiras”, diz Julia Rueff, diretora sênior de Marketplace do Mercado Livre no Brasil.
Para Stelleo Tolda, presidente de commerce do Mercado Livre América Latina, os bons resultados evidenciam a missão da empresa de gerar impacto positivo e facilitar a reestruturação econômica no pós-pandemia. “Nosso papel é democratizar o comércio eletrônico e o acesso financeiro no Brasil. Somos líderes na região e acreditamos que continuaremos sendo. Estamos investindo nisso”, disse, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 30.
Do Mercado Livre para a economia
De acordo com a pesquisa, cerca de 900.000 famílias têm no Mercado Livre a sua fonte majoritária ou complementar de renda, enquanto 500.000 pequenas e médias empresas também dependem da plataforma em seu dia a dia de operação. A pesquisa também mostra que 54% destas empresas expandiram suas operações para outras regiões graças à plataforma.
O ecossistema da gigante do e-commerce também inclui 2.000 pequenas e médias empresas como prestadoras de serviço diretos. “O Mercado Livre é um canal para a democratização do comércio no Brasil e região”, diz Tolda.
Por: Exame
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