A constatação é do estudo realizado no Brasil pela Survey Sampling International que considera clientes maiores de 53 anos.
Os varejistas brasileiros estão seguindo os passos dos norte-americanos ao depositarem seus esforços na conquista de clientes mais jovens, negligenciando os chamados baby boomers, aqueles nascidos entre 1946 e 1964. A constatação é do estudo Deeply Devoted, realizado pela Survey Sampling International, em nome da agência ICLP, com 756 consumidores brasileiros de mais de 53 anos, durante o ano passado.
“Em um momento difícil, inclusive para marcas mais conceituadas, muitos varejistas estão dobrando seus esforços para atrair compradores millennials em suas lojas e em seus sites. Isso vem às custas dos baby boomers, que tendem a ser mais ricos, mas exigem o mesmo nível de atenção que os millennials para manterem-se fiéis”, disse Danilo Vasconcelos, diretor-geral da ICLP no Brasil, em nota oficial.
Fato é, que segundo a pesquisa, os baby boomers reclamam de serem esquecidos, não reconhecidos e não recompensados por suas marcas favoritas. Dessa maneira, 13% desses clientes mais velhos acreditam que os varejistas estão investindo tempo para conhecê-los e entender melhor o que desejam, enquanto esse número mais que dobrou entre os millennials.
Além disso, um em cada cinco baby boomers se sentem valorizados, em relação a mais de um em cada três millennials, em termos de confiabilidade e respeito. Apenas 16% do público de mais idade acreditam que suas marcas favoritas fazem recomendações relevantes sobre produtos e serviços interessantes, contra 35% dos jovens.
Uma vez, que de acordo com o estudo, 77% dos entrevistados disseram que comprariam mais se seus varejistas compreendessem melhor suas necessidades e exigências, cabe as marcas investirem mais nos baby boomers para conquistarem um aumento nas vendas. “São os baby boomers que continuam a apoiar suas lojas de prestígio, mas também estão cada vez mais utilizando as novas tecnologias e comprando online – e muitas marcas ainda as ignoram. Os varejistas devem usar suas percepções baseadas em dados para criar uma estratégia significativa de marketing dirigida especificamente aos baby boomers”, finalizou Danilo Vasconcelos.
Por: Meio & Mensagem
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