A informação é da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). “Em 2012 o Brasil vendeu R$ 3,8 bilhões em brinquedos, crescendo 12%, enquanto a indústria nacional recuperou espaço ocupado pelos importados, crescendo 15% e alcançando 52% do mercado”, observa Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq. No mundo, o negócio de brinquedos cresceu apenas 3,0%, alcançando um faturamento de US$ 77,7 bilhões.

Os fabricantes brasileiros estão 17% mais otimistas em relação a 2013 do que estavam no ano passado. A previsão de crescimento para este ano é de R$ 4,340 bilhões a preço de fábrica.

De acordo com os dados, a sazonalidade observada há anos no mercado praticamente não se alterou: há concentração das compras em agosto (16,6%) e setembro (17%), por conta do Dia das Crianças. O Natal responde por 17,8%.

Preferência do consumidor

Segundo Costa, o consumidor vem optando a cada ano por brinquedos de maior valor – houve crescimento em participação na faixa de R$ 21,00 a R$ 30,00 (de 17,6% para 20,5%), de R$ 51,00 a R$ 100,00 (de 12,8% para 14,2%) e acima de R$ 100,00 (de 12,9% para 14%). Com relação às vendas por segmento, brinquedos de desenvolvimento afetivo continuam na liderança (23%), com primeira idade (16,6%) em segundo e criatividade (15,6%) em terceiro.

A pesquisa Abrinq revela, ainda, que bonecas permanecem na lista dos mais procurados (16,2), seguidas de perto por carrinhos (13,7%). Entre os canais de vendas, os especializados detém a maior fatia do negócio, com 33,1%, com os atacadistas com 21,8% e os magazines com 18%. As vendas por estados estão mais fortes em São Paulo (34%), Rio de Janeiro (12,3%), Minas Gerais (7,8%) e Paraná (5,1%).

Por: Supermercado Moderno