De acordo com estudo desenvolvido pela consultoria IPC Marketing, o mercado consumidor será marcado pela retomada da classe B neste ano. A pesquisa prevê que essa parcela da população – equivalente a 35,4% do total de domicílios urbanos do País – vai responder por 50,84% (aproximadamente R$ 1,55 trilhão) do potencial de consumo no Brasil. O levantamento mostra que esse desempenho crescente vem se registrando ano após ano, que em 2013 já indicava sua liderança no consumo nacional absorvendo 48,8%, cerca R$ 1,359 trilhão, ante os 32,1% de domicílios.
Com 46,9% dos domicílios brasileiros, a classe emergente (C) domina com seus 26,02 milhões de lares ainda que responda por pouco mais de ¼ do consumo do País – 26% – equivalentes a uma parcela significativa de R$ 790 bilhões. Em valores absolutos, esse domínio foi maior ainda em 2013, representando um consumo de 27,9% – cerca de R$ 782,5 bilhões – entre os 24,5% dos domicílios.
No topo da pirâmide, a classe alta (A) continua expandindo seus gastos em 2014, alcançando R$ 591,1 bilhões – uma fatia de 19,5% de consumo entre os 5,1% (ou 2,8 milhões) de domicílios. No ano passado, os dados apontaram gastos de R$ 539,6 bilhões (ou 19,3%), perfazendo 4,6% (cerca de 2,3 milhões) de seus domicílios.
“A força do novo consumo está nas classes A e B. A classe emergente – que já foi tão destacada – ainda tem a maior quantidade de domicílios, mas ela perde força”, diz Marcos Pazzini, diretor do IPC Marketing.
A expectativa da consultoria é que o consumo das famílias continue a crescer de 1,8% a 2% neste ano, acima do PIB (Produto Interno Bruto). De acordo com o estudo, o consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,3 trilhões em 2014, apresentando um crescimento de R$ 261 bilhões (cerca de 8% nominais) quando comparado com o IPC Maps 2013 (cerca de R$ 3,001 trilhão).
Por: Varejo ESPM
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