Com mais dinheiro no bolso, esse público está experimentando produtos antes inacessíveis e migrando para versões mais sofisticadas. A indústria está ajudando.
Enquanto o País tem assistido a uma explosão do consumo, graças à migração de parte da classe D para a classe C, o Nordeste festeja esse deslocamento, mas comemora, principalmente, o aumento do poder de compra das classes D e E, que respondem por cerca de 64% de sua população, segundo dados do IBGE. São esses nordestinos que têm contribuído com 67% do aumento nos gastos. “Eles vêm sendo beneficiados pelas políticas de transferência de renda, cujos recursos vão quase que totalmente para o consumo, além da alta nas taxas de emprego e escolaridade”, diz Mário Ruggiero, diretor comercial da Nielsen.
Segundo ele, o consumo na região avança em ritmo superior ao do restante do País. Em alguns segmentos de maior valor agregado, como o de beleza, a alta foi de 3,2% no volume contra a média Brasil de 2,1% de julho de 2011 a junho de 2012 em relação a igual período do ano anterior.
Fonte: Supermercado Moderno
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