A popularização dos smartphones evidencia que as pessoas estão adotando dispositivos móveis para tornar suas vidas mais ágeis, até mesmo na escolha dos alimentos. Foi o que revelou uma recente pesquisa norte-americana chamada “O Futuro Interativo da Alimentação”.

O estudo coletou e analisou dados de cerca de 100 participantes do mundo todo. Eles dividiram suas opiniões pessoais sobre a necessidade de obter informações enquanto faziam as compras de supermercado. Os entrevistados foram convidados a imaginar tecnologias existentes ou inventar novas soluções que resolveriam da melhor maneira o que precisavam.

O objetivo do estudo era identificar como a tecnologia pode ser aplicada em soluções inovadoras para ajudar as pessoas a acessar informações sobre os alimentos no momento da decisão de compra para assistir as escolhas e criar experiências de compra mais inteligentes.

Mais da metade (56%) dos participantes do estudo expressaram necessidade de mais informações nos produtos, como saudabilidade, origem, orgânicos e não-orgânicos, práticas agrícolas, segurança alimentar e detalhes dos ingredientes. Já para 31% dos entrevistados informações de origem logística, como localização na loja, preço e qualidade também são necessárias.

Independentemente do tipo de informação pretendida, os participantes (cerca de três em 10, que é seis vezes o número de pessoas que usam smartphones enquanto fazem compras) sugeriram igualmente soluções mobile. Dos participantes, 43% especificaram o uso de aplicativos de smartphones como soluções. Uma parcela de 16% dos entrevistados chegou a sugerir tecnologias mais avançadas como chips de radiofrequência (RFID).

O estudo sugere que a melhora de soluções ligadas a aplicativos mobile pode impactar significativamente nas decisões de compra offline, o que significa que varejistas podem lucrar oferecendo aos clientes ferramentas na loja para obter informações adicionais do produto.

“Os participantes do estudo entenderam intuitivamente como a tecnologia em tempo real pode melhorar as decisões de compra, o que representa uma oportunidade de crescimento tanto para o varejo quanto para as marcas, que podem construir um relacionamento positivo com os consumidores. Mas isso também significa que o marketing deve ser cauteloso ao tentar convencer as pessoas”, afirma Neela Sakaria, vice-presidente do Instituto de Pesquisa Latitude, responsável pelo estudo.

Fonte: Supermercado Moderno