Objetivo é atualizar parâmetros de acordo com a dinâmica da economia. Base passa a ser a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) desenvolvida pelo IBGE.
A partir de janeiro do ano que vem, o modo de classificar a população brasileira em termos socioeconômicos sofrerá alteração. O objetivo das modificações é atualizar os parâmetros de acordo com a dinâmica da economia do país e, embora o critério continue fundamentado na posse de bens e acesso a serviços, a base passa a ser a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a distribuição da população brasileira entre as classes econômicas será a seguinte: A (2,80%); B1 (3,60%); B2 (15,10%); C1 (20,60%); C2 (20,60%); D (22,80%); e E (14,50%).
O novo Critério Brasil levará em conta os dados dos 62 mil domicílios avaliados pela POF, aumentando a cobertura geográfica da amostra. Entre os produtos que deixaram de ser variáveis na posse de itens estão a televisão em cores, o rádio e o videocassete. Foram incluídos o microcomputador, a lava-louças, o micro-ondas, a motocicleta e a secadora de roupas. O peso para a posse de cada um deles também foi alterado. No grau de instrução do chefe da família, a mudança foi no peso dado para quem possui superior completo.
O novo critério foi baseado no artigo Socioeconomic Status and Consumption in an Emerging Economy publicado no International Journal of Research in Marketing pelos professores José Afonso Mazzon (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA/USP) e Wagner Kamakura (Guqua School of Business – Duke University).
Novo critério | Classe
População Brasileira
A = 2,80%
B1 = 3,60%
B2 = 15,10%
C1 = 20,60%
C2 = 20,60%
D = 22,80%
E = 14,50%
Por: Mundo do Marketing
Leave A Comment