Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo aponta alta no endividamento familiar na comparação com janeiro de 2017.
O número de famílias endividadas subiu 1,1% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2017. O total de famílias com alguma pendência chegou a 61,3% neste mês. Os números são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Se o número de famílias endividadas cresceu em relação ao ano passado, houve uma melhora na perspectiva de pagamento das contas. Neste mês, 9,5% das famílias declararam não ter condições de pagar suas contas e dívidas em atraso, resultado melhor que os 10,2% registrados em janeiro de 2017.
A proporção das famílias que se declararam muito endividadas somou 13,6% e representa queda de 0,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Porém, os números apontam que essas dívidas não foram extintas, mas amortizadas, já que o número de famílias que dizem estar pouco endividadas cresceu 1,3% no período, chegando a 24,4% do total.
Prazos e motivos do endividamento
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65 dias em janeiro de 2018, inferior aos 65,6 dias de janeiro de 2017. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de sete meses. Porém, 32,2% das famílias têm dívidas em atraso por mais de um ano.
Entre aquelas endividadas, 22,2% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
Para 77,4% das famílias endividadas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido dos carnês (16,9%) e do financiamento de carro (11%).
Por: Portal No Varejo
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