Depois de encerrar 2013 com uma produção de 11 bilhões de litros, a indústria brasileira de água mineral espera um crescimento de 35% nas vendas da bebida neste ano. O principal motivo, além do crescente consumo de água no Brasil, é a Copa do Mundo, já que os turistas estrangeiros e a circulação dos próprios brasileiros pelo País devem fazer o consumo aumentar.
Segundo Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam (Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral ), esse mercado ainda tem muito a crescer no País. São mais de 400 marcas existentes em um cenário pulverizado em que a empresa líder – o grupo Edson Queiroz, dono das marcas Indaiá e Minalba – tem apenas 12,8% do mercado.
O impulso de crescimento trazido pelas águas especiais e saborizadas ainda não ocorreu no Brasil, segundo Lancia. Ele afirma que o caso da marca H2OH, que chegou a ser vendido como água e teve que se adequar à categoria de refrigerantes, inibiu a expansão do segmento. Os tradicionais galões de 20 litros ainda são os mais vendidos, representando 55% do mercado de água.
O otimismo que prevalece nesse setor traz interesse de fabricantes de outras bebidas. Além da Coca-Cola, que atua com a marca Cristal, a Petrópolis comprou uma fábrica em Bragança Paulista para entrar na disputa, e a Ambev se associou à Nestlé para distribuir a marca Pureza Vital.
Por: Brasil Econômico
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