Instagram registra a menor taxa de abandono de uso ao longo do tempo e oferece boas oportunidades para ações de Marketing
Partindo da era reinada pelo finado Windows Live Messenger, passando pelo período em que o Orkut foi destronado pelo Facebook e chegando ao tempo atual, dominado pelo ecossistema Meta, uma coisa é certa: desde a popularização da Internet como um instrumento doméstico, as redes sociais são parte ativa da vida do brasileiro – uma participação que traz oportunidades ímpares para o Marketing.
Atualmente, o “rei” Instagram tem a soberania confirmada ao ser utilizado ativamente por 78% do público brasileiro. O top 3 das redes sociais favoritas no país é completo por YouTube (74%) e Facebook, rede mais longeva do Meta, utilizado por 70% dos usuários, aponta a pesquisa “Redes Sociais – Quais ganham espaço na vida do brasileiro?”, da Hibou.
Embora preserve índices significativos de relevância, o Facebook passa por um estágio de perda de usuários. Segundo a pesquisa, 13% dos usuários que, em algum momento, se inscreveram na rede social, abandonaram o uso após algum tempo. No Instagram, a taxa de abandono é de apenas 2%.
A pesquisa da Hibou também avaliou o desempenho histórico de marcas alheias ao Meta. Neste recorte, a atual taxa de atividade dos usuários do YouTube (74%), representa uma perda de 7% no número de membros em relação ao total de internautas que, em algum momento, se inscreveram na plataforma (81%).
Finalmente, o LinkedIn foi o campeão em termos de perdas de usuários. Atualmente, 27% dos usuários registrados na plataforma continuam ativos – número que representa uma taxa de abandono de 17%, considerando que 44% dos entrevistados afirmaram ter sido membros da plataforma, em algum momento. Já no TikTok, caçula entre as redes sociais mais populares, 40% dos usuários registrados se mantêm ativos, valor que representa um índice de abandono de 11%.
Marcas e redes sociais
Embora tenham perdido usuários ao longo do tempo, as redes sociais representam um dos mais valiosos canais de comunicação com os consumidores, e o ecossistema gerado ao redor delas se tornou o responsável pela ascensão dos influenciadores digitais no país. Neste cenário, marcas e empresas encontram oportunidades ímpares para conquistarem seguidores e abraçarem o público de forma abrangente.
Pensando nisso, vale lembrar que o internauta brasileiro possui gostos bem definidos. A pesquisa aponta que 43% dos usuários são atraídos por promoções nas redes sociais. Enquanto isso, 35% têm a atenção fisgada ao se depararem com as novidades dos lançamentos. Por outro lado, movimentos sociais engajados capturam o interesse de 29% dos usuários, enquanto a postura e o posicionamento das empresas atraem 28% dos espectadores digitais.
Aqueles que já estão envolvidos com uma marca compõem uma parcela considerável, com 28% seguindo fielmente por pura afeição, enquanto 20% encontram uma conexão profunda ao se identificarem com a marca ou sua comunicação. Quando as publicações de uma marca têm o poder de iluminar o dia de um usuário, 8% simplesmente cedem à magia. Entretanto, 19% permanecem alheios aos esforços de Marketing, afirmando não seguir nenhuma marca.
Adicionalmente, o citado ecossistema habitado pelos influencers lança a base para a construção de uma das mais valiosas estratégias para o Marketing moderno. Segundo a pesquisa 39% dos brasileiros são movidos a fazer algo ao se depararem com a presença de alguém que admiram.
A atratividade pelas risadas e pela diversão que um conteúdo pode proporcionar cativa 36%, enquanto 28% buscam oportunidades de aprendizado em seus feeds. Nesse sentido, conteúdos informativos e educacionais despertam a atenção de 38% dos usuários de redes sociais, enquanto a motivação e a arte do “como fazer” inspiram a imaginação de 35%. E quando o tom é promocional, 26% prestam atenção, prontos para embarcar na jornada oferecida pelas marcas.
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