Todos os itens da pesquisa registraram alta no mês de março em relação a intenção de consumo das famílias brasileiras. Estudo da CNC antecipa o potencial de vendas do comércio.
As famílias estão mais confiantes para consumir. É o que mostra o indicador que mede a intenção de consumo a curto prazo. O índice avançou 12,6% na comparação com março de 2017. Já na relação com o mês passado, o número é 1,1% maior.
Apesar do resultado, o nível de confiança das famílias ainda reflete uma percepção de insatisfação com o momento atual. Foram registrados 88 pontos em março, número abaixo do nível de indiferença – 100 pontos. O índice máximo é de 200 pontos, cenário que representa otimismo das famílias.
Confiança no emprego atual
A pesquisa leva em conta sete itens. Um deles é a segurança que o consumidor tem no emprego atual. O componente registrou elevação de 4,8% em relação a março do ano passado, alcançando 113,5 pontos.
As famílias que se sentem seguras em relação ao emprego atual representam 33,6% das participantes. As regiões mais confiantes são Centro-Oeste, Norte e Sul. Quando o assunto é perspectiva de crescimento profissional nos próximos seis meses, a escala alcança 105,6 pontos.
Nível de consumo ainda é baixo
O componente que mede o nível de consumo atual apresentou aumento expressivo na comparação anual, 23,6%. Contudo, o item ainda não alcança o nível de indiferença (100 pontos). Foram registrados 63,1 pontos em março.
O item tem relação com avaliação de acesso ao crédito das famílias, que também teve aumento, 16,8% em relação a março de 2017. Já o otimismo em relação ao momento para a compra de bens duráveis teve crescimento ainda maior. Em relação ao ano passado, o índice foi 27,3% maior. Ainda assim, o componente ainda está abaixo da zona de indiferença, com 67,2 pontos.
A pesquisa ainda mostrou que a satisfação com a renda atual atingiu o nível de indiferença. Os 100 pontos registrados representam um crescimento de 7,6% quando comparado a março do ano passado. Já na variação mensal, o aumento foi de apenas 0,2%.
O levantamento foi feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC.
Por: Portal No Varejo
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