O setor é puxado pelo segmento de alimentos, que representa 70% do faturamento.
O Brasil é um dos maiores mercados para a indústria de pets do mundo. Neste ano, a estimativa é que o conjunto das empresas do ramo deve faturar R$ 19,2 bilhões. Se confirmada, será um aumento de 6,7% em relação a 2015. A estimativa é da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). Em 2015, o avanço havia sido de 7,6%.
O setor é puxado pelo segmento de alimentos. Segundo a Abinpet, os alimentos representam quase 70% do faturamento do setor. O restante advém, nessa ordem, de serviços como banho e tosa, equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza, e medicamentos veterinários.
Porém os fabricantes defendem uma redução na carga de impostos sobre seus produtos como forma de fortalecer a indústria. A associação calcula que os impostos que incidem sobre alimentos para pets no Brasil representam 51% do preço final. Este ano, a quantidade de alimentos para animais de estimação fabricada no País deve atingir 2,5 milhões de toneladas, crescimento de 2,5%, ligeiramente menor do que o registrado entre 2014 e 2015.
A associação cita o Brasil como o terceiro maior mercado pet do mundo em faturamento. Os Estados Unidos são de longe os maiores. Do faturamento global do setor, de US$ 102,2 bilhões, os americanos contribuem com 42%. O Reino Unido tem fatia de 6,7% e o Brasil, 5,3%.
O número de pets em lares brasileiros era de 132 milhões, segundo dados do IBGE, de 2013 (52,2 milhões de cães, 37,9 milhões de aves e 22,1 milhões de gatos). É a quarta maior população de animais domésticos do mundo. Por esse critério, o primeiro é a China, seguido por EUA e Reino Unido.
Por: Valor Econômico
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