A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) divulgou o balanço de suas associadas no quarto trimestre de 2017. Os dados mostram que os programas de fidelidade ganharam 25,2% de inscritos na comparação com 2016, o que significa que até o final de 2017, foram registrados 112,2 milhões de cadastros no setor. Os valores referem-se às oito associadas à entidade, Dotz, Grupo LTM, Mastercard, Multiplus, Netpoints, Smiles, TudoAzul e Visa.
Em 2017, a emissão de pontos/milhas também cresceu: 27,7% em relação ao ano anterior e 34,3% na comparação com os três últimos meses de 2016, chegando a 72,2 bilhões no trimestre. Ao todo, foram emitidos 251,6 bilhões de pontos/milhas, tendo sido resgatados 203,4 bilhões. Apenas no quarto trimestre, o total de regates chegou a 55,2 bilhões, apontando crescimento anual de 28,6%.
Os bilhetes aéreos continuam sendo o maior destino dos pontos/milhas resgatados, com 72,7%, porém o investimento na aquisição de produtos e outros serviços no 4T17 foi o maior em dois anos, de 27,3%.
Roberto Chade, presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), , acredita que o aumento no interesse dos brasileiros em usar as milhagens na aquisição de produtos e serviços esteja relacionado ao maior conhecimento sobre este mercado. “Cada vez mais pessoas passam a conhecer os programas de fidelidade, que apresentam crescimento contínuo a cada trimestre. Mas não é somente a entrada de participantes que impacta na expansão do setor, o engajamento de quem já é cliente também é notório. As pessoas estão cada vez mais informadas e sabendo aproveitar melhor os benefícios, uma vez que as possibilidades de acúmulo e vantagens de resgate são inúmeras”, explicou o executivo, que também é fundador e CEO da Dotz.
Entre o público cadastrado nos programas de fidelidade, a maior parte concentra-se na faixa etária de 26 a 40 anos (37,6%). Em seguida, aparecem os de 41 a 60 anos, com 34,6%.
O faturamento total das empresas associadas à ABEMF subiu 12,5% no 4T17 em relação aos três meses anteriores e 9,3% ano a ano, chegando aos R$ 1,7 bilhão. A taxa de breakage está em linha com mercados mais desenvolvidos e manteve-se estável, com 18,8%.
São Paulo continua em primeiro lugar na lista de destinos nacionais mais procurados para o resgate de passagens aéreas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro e Brasília. Já entre as viagens internacionais, os bilhetes mais resgatados nos últimos três meses de 2017 foram para Miami-Orlando, Santiago e Buenos Aires, primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente.
Por: Mercado & Consumo
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