Indicador de otimismo atingiu 32%, queda de 18 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Comparado com o mesmo período do ano passado, pesquisa apresenta um crescimento de 20 pontos percentuais.
O otimismo do empresário brasileiro em relação aos negócios para os próximos 12 meses atingiu 32% o que representa uma queda de 18 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, de acordo com o estudo International Business Report (IBR), realizado pela auditoria Grant Thornton.
O Brasil está abaixo da média global, que foi 51%, mas cresceu 20 pontos percentuais se comparado com o mesmo período de 2016.
O levantamento avalia a expectativa de 2.500 líderes de mercado em 36 economias. É a segunda queda consecutiva do Brasil, pois no levantamento anterior havia caído 9 pontos percentuais, passando de 59% para 50%.
O melhor indicador do país, nos últimos anos, foi no 1º trimestre de 2012, com 86%, e o pior cenário apresentado foi no 2º trimestre de 2015, com -24%.
Apesar da queda no otimismo alguns indicadores apresentaram significativas expectativas de crescimento como rentabilidade (68%, +33 pontos percentuais); investimentos em pesquisas (47%, +26 pontos percentuais); empregabilidade (48%, +23 pontos percentuais); exportação (24%, +17 pontos percentuais) e receita (72%, +11 pontos percentuais).
Confira a evolução dos demais indicadores no Brasil:
Ranking global
No ranking global, o Brasil caiu 2 posições, da 15ª para 17ª colocação entre os países mais otimistas, estando à frente da Argentina (18º), México (19º), Reino Unido (21º) e Rússia (27º). Os países que apresentam os melhores indicadores são Indonésia, Índia e Holanda. Já os mais pessimistas são Grécia, Japão e África do Sul.
Cenário Mundial
Globalmente o otimismo registrou o nível mais alto (51%), incremento de 2 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior completando, desta forma, o quinto semestre consecutivo de crescimento.
Nos Estados Unidos, o otimismo das empresas chegou a 81%. Nos países da União Europeia, 50%, e na China, 48%.
Entretanto, chamou a atenção a porcentagem de empresas que identificam a falta de trabalhadores qualificados (35%).
Por: Mercado & Consumo
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