O Pix completa nesta terça-feira, 16, um ano de operação aberta ao público. Em 12 meses foram feitas 7 bilhões de transações por Pix, movimentando mais de R$ 4 trilhões. O recorde diário foi em 5 de novembro, com 50 milhões. Somente em outubro foram 1,184 bilhão de transações, totalizando R$ 584 bilhões movimentados.
Em apenas três meses de vida o Pix já havia superado a TED e o DOC em quantidade de transações. Em cinco meses, passou também os boletos bancários. E agora está atrás apenas dos cartões de débito e de crédito, mas, se mantiver o ritmo de crescimento, poderá ultrapassá-los em 2022.
Ao todo, há 348,1 milhões de chaves Pix cadastradas. As chaves aleatórias são as mais comuns (121,2 milhões), seguidas por CPF (93,8 milhões), telefone celular (76,1 milhões) e email (50,6 milhões).
Recorde mundial
O Brasil é o país que registrou até o momento a mais rápida adoção de um sistema de pagamento instantâneo em seu primeiro ano de operação, atingindo mais de 30 transações per capita nesse período. O recorde até então era do Chile, com nove transações por habitante em um ano. Em números absolutos de transações per capita acumuladas, o Brasil fica atrás apenas de dois mercados: Dinamarca e Suécia.
“A realidade superou as expectativas. O Pix caiu no gosto do brasileiro. Seu uso se intensifica mês após mês. Expressões como ‘me faz um Pix’, ‘aceita Pix’ e ‘quer pagar com Pix’ são o novo normal”, destacou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante apresentação sobre o assunto nesta terça-feira, 16.
Inclusão
Até outubro, 104,4 milhões de brasileiros já haviam feito pelo menos um pagamento com Pix, representando 62,4% da população adulta do País.
Vários dados indicam que o Pix tem colaborado com a inclusão financeira do brasileiro. 45,6 milhões de pessoas que fizeram pelo menos 1 Pix nos últimos 12 meses não haviam feito nenhum TED ou DOC nos 12 meses anteriores, por exemplo. E entre março e outubro deste ano, houve um crescimento de 131% na base de usuários de baixa renda que têm Pix. Além disso, quase 35% das pessoas que fazem parte do cadastro único do governo federal para pagamento de benefícios sociais têm chave Pix, ante 47% da média da população. Se considerado o público do Bolsa Família, 25% têm chave Pix.
“Para um público habitualmente excluído de pagamentos digitais é notável que tantos tenham uma chave Pix”, comentou o diretor do BC João Manoel Pinho de Mello. Vale destacar ainda que 60% das transações Pix são de valores abaixo de R$ 100.
Por: Mobile Time
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