Segundo pesquisa realizada, é possível avaliar qual o nível de atenção, em relação às embalagens de produtos, por classe social. Por exemplo, pessoas da classe denominada A1 são as que mais têm este hábito (38%), seguidas pelas das classes A2 e B1 (32%) e dos integrantes das classes B2 e C (29%).
Estas avaliações foram realizadas a partir de um estudo feito pela GfK, uma das quatro maiores empresas de pesquisa de mercado do Brasil e do mundo, que fez entrevistas com 1.500 consumidores, homens e mulheres, maiores de 13 anos, das classes A, B, C e D, representando a população de nove regiões metropolitanas do País: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Nesta pesquisa, também identificou que os consumidores da classe D são os que menos fazem a leitura (24%). Homens e mulheres também se comportam de forma diferente. Enquanto 32% das brasileiras afirmam ler os rótulos, 27% dos homens têm este costume.
No geral, 29% dos brasileiros lêem o rótulo dos produtos antes de sua decisão de compra. Existe variação deste comportamento nas diferentes capitais brasileiras. Os belo-horizontinos (43%), belenenses (41%), fortalezenses (39%), paulistanos (32%) e recifenses (30%) estão acima desta média, já os cariocas (26%), porto-alegrenses (20%), curitibanos (20%) e soteropolitanos (10%) têm uma preocupação menor com o assunto.
Analisando os entrevistados por faixas de idade, percebe-se que os adolescentes não têm este costume. Somente 23% dos compradores com idade entre 13 e 19 anos lêem o rótulo dos artigos antes de decidir sua compra, contra 28% dos consumidores de 20 a 29 anos. Os que mais têm este hábito (32%) são os brasileiros entre 30 e 39 anos e entre 50 e 59, seguidos pelos entre 40 e 49 anos (30%).
Fonte: HSM on line
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