O reconhecimento facial está ganhando mais aceitação no Brasil como forma de autenticação a serviços digitais. De um ano para cá, subiu de 20% para 29% a proporção de brasileiros com smartphone que já usaram essa tecnologia para acessar serviços digitais, revela a nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre senhas e biometria digital. O reconhecimento facial foi a única técnica de autenticação que ganhou popularidade no País nos últimos 12 meses acima da margem de erro da pesquisa. Trata-se da segunda tecnologia de biometria mais popular do País, atrás apenas da leitura de digital, que permaneceu em primeiro lugar, estagnada em 45%.
O sistema operacional faz diferença no uso de biometria digital no smartphone. Entre usuários de iPhone, 50% já experimentaram reconhecimento facial, contra 26% daqueles com aparelhos Android.
Quando perguntado aos brasileiros qual o meio mais fácil e confortável de autenticação, o reconhecimento facial foi a única opção na lista apresentada que registrou crescimento acima da margem de erro, passando de 11% para 14%. Mais uma vez há discrepância significativa por sistema operacional. O reconhecimento facial é o campeão entre usuários de iPhone, apontado como meio de autenticação mais fácil e confortável por 37% deles, contra apenas 11% na base que possui smartphone Android. Os donos de aparelhos com o sistema operacional do Google apontam a leitura de digital (40%), como o meio mais fácil e confortável.
Segurança
Em termos de segurança, o brasileiro confia mais na leitura de digital (31%) do que nas senhas (19%) ou no reconhecimento facial (17%). Contudo, em um intervalo de um ano, a leitura de digital perdeu 5 pontos percentuais; a senha caiu 2 p.p.; e o reconhecimento facial cresceu 3 p.p., em mais um indicador do seu aumento de popularidade no País. Entre usuários de Android, o meio considerado mais seguro é a leitura de digital (32%), seguido por senha (20%). Entre aqueles com iPhone, o reconhecimento facial lidera (32%) e a leitura de digital (21%) aparece em segundo lugar no quesito segurança.
Vale destacar uma variação por faixa etária na percepção de segurança da leitura de digital. O grupo mais jovem, de 16 a 29 anos, é aquele que mais confia na segurança dessa tecnologia (34%). O percentual cai para 32% no grupo de 30 a 49 anos e diminui para 25% naquele com 50 anos ou mais.
Foram entrevistados, entre os dias 20 e 27 de outubro, 2.096 brasileiros que possuem smartphone. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais e a taxa de confiança é de 95%. O relatório integral pode ser baixado aqui.
Por: Mobile Time
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