Estudo tem como base o valor dos aluguéis, dos mantimentos em supermercados e feiras, de refeições em restaurantes e o poder de compra local
Aumento de gastos e diminuição do poder de compra local são alguns dos grandes desafios econômicos enfrentados pelos brasileiros. A Companhia internacional de dados Numbeo divulgou que pelo menos 10 cidades do Brasil passam por essa situação. A pesquisa “Custo de Vida 2023” foi realizada na primeira semana do ano.
O estudo tem como base o valor dos aluguéis, dos mantimentos em supermercados e feiras, de refeições em restaurantes e o poder de compra local. Os dados apontam que São Paulo está em 5° lugar e é a região brasileira com o custo de vida mais caro da América Latina, sendo 41.2. O poder de compra local fica em 26.
O Rio de Janeiro aparece logo em seguida, marcando porcentagens altas, principalmente com o índice de alimentos em supermercados que chega a 30.8 – sendo que o poder de compra do estado é de pouco mais de 23.
Montevidéu, no Uruguai, tem o índice de compra mais caro da América do Sul, com quase 60. Santiago, no Chile, fica na segunda posição e Georgetown, na Guiana, aparece em terceiro, ambos com pouco mais de 46.
Salário mínimo
O salário mínimo ideal para atender às necessidades de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 5.997,14. É o que afirma a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada no ano passado. O valor corresponde a 4,95 vezes o piso federal atual, de R$ 1.212.
O valor ideal de R$ 5.997,14 representa um aumento de 3,4% em relação à estimativa da pesquisa para o salário mínimo ideal de dezembro de 2021, que foi de R$ 5.800,98, também levando em conta a cesta básica de São Paulo. Em dezembro, o piso nacional era R$ 1.100.
Por: Mercado & Consumo
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