O volume de vendas do comércio brasileiro fechou o ano de 2010 com um aumento de 10%, é o que aponta o IBGE em uma pesquisa recém divulgada. Este número representa a maior alta desde 2001. Já em relação aos meses de novembro e dezembro, a variação manteve-se estável, o que indica uma acomodação do mercado após sete meses de resultados positivos.
Comparado a 2009, o seguimento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou aumento no volume de vendas de 9% e representou 39,9% da taxa anual do varejo. O número reflete o crescimento do poder de compra e da expansão do crédito. Já a atividade de móveis e eletrodomésticos foi impulsionada pela estabilidade dos preços e apresentou aumento de 18,3%, representando o segundo maior impacto no setor, de 27%. A categoria outros artigos de uso pessoal e doméstico foi responsável por 7,4%, acompanhada de tecidos, vestuários e calçados, que aumentou 10,7% em relação ao ano anterior, consolidando as quatro atividades que mais contribuíram para o crescimento do varejo.
Todos os estados do país obtiveram resultados positivos no volume de vendas quando comparados a 2010. Os melhores resultados ficaram com Tocantins (71,5%), Rondônia, (23%), e Acre, (20,1%). Em relação a cada estado brasileiro, com o ajuste sazonal, 16 registraram números positivos no setor. Entre os destaques estão Roraima (3,8%), Acre (3,7), e Piauí (2%). Entre os 11 que apresentaram queda, os que mais diminuíram seus resultados são Amapá (– 1,9%), Bahia (- 1,4%), Alagoas (- 1,3%), e Paraná, (-1,3).
Em dezembro, das oito atividades monitoradas pelo IBGE, seis registraram aumento no volume de vendas: tecidos vestuário e calçados (3,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%), móveis e eletrodomésticos (1,4%), e combustíveis e lubrificantes (1,1%). As duas que apresentaram queda foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico -1,0%. Os números contam com o ajuste sazonal.
Fonte: Mundo do Marketing
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