Entre janeiro de 2018 e agosto de 2019, as vendas do e-commerce no Brasil cresceram 68,35%, de acordo com o índice MCC-ENET, realizado pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em parceria com o Compre & Confie. A pesquisa analisa o percentual nacional e regional de vendas online, faturamento do setor e tíquete médio, entre outras variáveis. De acordo com o levantamento,
A variação do índice de vendas nos últimos 20 meses (janeiro 2018 a agosto 2019) foi de 68,35%. Já no acumulado do ano até agosto, de 22,29%. Comparado com o mesmo período do ano passado, a diferença é de 22,97%.
Na análise por regiões, o Nordeste apresentou a maior variação positiva dos últimos 12 meses, de 80,1%, entre setembro de 2018 e agosto de 2019. Em segundo lugar está a região Centro Oeste, com crescimento de 70,43%, seguida pelo Sul, com alta de 63,03%; Norte, de 55,77% e Sudeste, com 50,24%.
O estudo também analisou os índices de faturamento do e-commerce e constatou que, entre janeiro de 2018 e agosto de 2019, houve uma variação nominal de 80,54%. No acumulado do ano, de janeiro de 2019 a agosto de 2019, a variação foi de 18,59%. Na comparação entre agosto deste ano ante o mesmo mês de 2018, a diferença foi de 19,19%.
A participação do e-commerce no comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). Entre julho de 2018 e junho de 2019, a participação do comércio eletrônico no varejo restrito foi de 5,2%. No mês de junho de 2019 (o último mês analisado pelo IBGE), o índice de participação do e-commerce no varejo restrito foi de 5,4%.
O levantamento mostra ainda que a Black friday influencia muito o setor no país e pode ser considerado o segundo Natal. Em outubro do ano passado, a participação do e-commerce no comércio varejista foi de 4,5%. Já em novembro, mês da data promocional, foi de 8,3%, quase o dobro.
Na avaliação por categorias, a participação do faturamento do e-commerce nas atividades do comércio varejista ficou dividida em: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,2%); móveis e eletrodomésticos (23,9%); tecidos, vestuário e calçados (13,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,3%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%).
O levantamento revelou ainda que, entre abril e junho de 2019, 10,1% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra no comércio eletrônico. Ao avaliar o mesmo trimestre do ano anterior, é possível concluir que o índice era de 7,6%. O aumento reforça a tendência de que o brasileiro está cada vez mais engajado em comprar por meio das plataformas digitais.
Por: Mercado & Consumo
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