Dentre os usuários de comércio móvel no mundo, 64% fizeram compras via apps e 52%, via sites móveis. No Brasil, quando perguntado ao grupo que experimentou as duas interfaces para m-commerce, 46% disseram que preferem comprar por apps; 36%, pelo browser; e 18% não têm preferência
O volume transacionado através de comércio móvel (compras via smartphones e tablets) crescerá em média 46% ao ano no Brasil entre 2013 e 2016. No mesmo período, o crescimento médio ao ano do comércio eletrônico como um todo no País será de 17%. Com o m-commerce avançando praticamente três vezes mais rápido que o e-commerce, o Brasil segue próximo à média mundial, que será de crescimento médio de 42% para o m-commerce e de 13% para o e-commerce, no referido período. Os números fazem parte de uma pesquisa realizada pelo PayPal e pela Ipsos com 17,5 mil consumidores de 22 países, incluindo o Brasil.
A participação do mobile sobre o total do e-commerce ainda é relativamente pequena, girando em torno de 15%, sendo dois terços via smartphones e um terço via tablets. Os desktops e laptops respondem pelos 85% restantes das compras de e-commerce no mundo. No PayPal especificamente, a participação mobile saltou de 1% para 20% entre 2010 e 2014.
Segundo a pesquisa, 28% dos internautas já realizaram compras via smartphones e 20%, via tablets. A maioria dos que experimentaram m-commerce são jovens: 59% têm entre 18 e 34 anos. O mesmo grupo etário representa 40% dos internautas que já experimentaram e-commerce. A participação dos jovens com m-commerce no Brasil é ainda maior: 61% dos que experimentaram têm entre 18 e 34 anos.
Cabe lembrar que os números de m-commerce dessa pesquisa consideram tanto compras de bens físicos quanto de bens digitais, como downloads de games e assinatura de conteúdos, além do pagamento de serviços, como corridas de táxi.
“Parte do aumento do m-commerce virá de categorias novas que estão passando para o mobile, como pegar um táxi com pagamento pelo app. É um pagamento que antes você faria em espécie e agora passa a usar o cartão de crédito pelo celular. Isso aumenta o bolo do e-commerce de uma forma geral. Delivery de comida e compras de supermercado também vão crescer via apps”, analisa o diretor de marketing do PayPal para América Latina, Renato Pelissaro.
Apps X browser
Os aplicativos são mais populares que os sites para compras, revela a pesquisa. Dentre os usuários de comércio móvel no mundo, 64% fizeram compras via apps e 52%, via sites móveis. No Brasil, quando perguntado ao grupo que experimentou as duas interfaces para m-commerce, 46% disseram que preferem comprar por apps; 36%, pelo browser; e 18% não têm preferência. As principais razões para preferir os apps é a conveniência e a rapidez no pagamento.
Por: Convergecom
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