Pesquisa EXAME/IDEIA aponta que o otimismo com a economia é maior nos grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro, mas é pior que em países onde a vacinação está mais acelerada
Após um primeiro semestre com a vacinação lenta e muitas atividades econômicas fechadas, uma em cada três pessoas acredita que a situação econômica vai melhorar até o fim do ano, de acordo com a mais recente pesquisa EXAME/IDEIA,
A pesquisa EXAME/IDEIA ouviu 1.258 pessoas entre os dias 12 a 15 de julho. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A sondagem é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Clique aqui para ler o relatório completo.
Maurício Moura, fundador do IDEIA, explica que o otimismo em relação à economia nos próximos meses é maior nos grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. Na região Centro-Oeste, que historicamente garante bons índices de avaliação do governo, 47% das pessoas acham que a situação vai melhorar.
Apesar do sentimento positivo, Moura pontua que comparando com outros países, em que o ritmo de vacinação está mais acelerado, o sentimento brasileiro é pior. “A sensação sobre a perspectiva econômica é bastante difusa e correlacionada com a avaliação de popularidade presidencial. Todavia, comparado com dados internacionais, podemos afirmar que a opinião pública brasileira é mais pessimista”, avalia.Veja também.
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