Entre as qualidades buscadas pelos brasileiros em aparelhos estão a capacidade de processamento, baterias duradouras e memória interna.

Dispositivos eletrônicos móveis, como tablets, notebooks e smartphones, têm funções diferentes quando o assunto é educação. A pesquisa realizada pela startup MindMiners e encomendada pela Samsung entrevistou 300 pessoas para entender os hábitos de consumo de aparelhos eletrônicos para os estudos. Cerca de 37% dos entrevistados fazem parte do grupo que está estudando de forma remota.

Por mais que os smartphones sejam os aparelhos mais presentes no país, não são os dispositivos mais utilizados para estudar. Entre os entrevistados, 55% utilizam os tablets e 49%, os notebooks.

Junto ao desktop, estes aparelhos representam cerca de 215 milhões de dispositivos no país, ou seja, um por habitante. Já os smartphones somam 249 milhões, 1,2 por habitante, segundo a 34ª edição da Pesquisa do Uso da TI – Tecnologia de Informação nas Empresas, do FGVcia (Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas), divulgada em maio deste ano. No total, o Brasil possui cerca de 446 milhões dispositivos digitais, 2,2 por habitante.

Finalidade dos aparelhos

A pesquisa da MindMiners identificou que cada aparelho tem uma ou mais finalidades específicas nas rotinas de estudos dos consumidores. Os tablets, por exemplo, são utilizados por 70% dos entrevistados para assistir videoaulas gravadas, e por 65% para ler livros e materiais acadêmicos.

Já os notebooks são utilizados por 61% dos entrevistados para assistir aulas ao vivo. 58% também os utilizam para fazer pesquisas em ferramentas de buscas, e 38% para montar apresentações. Os smartphones foram os escolhidos por 44% dos respondentes para fazer chamadas de áudio e vídeo com professores e colegas, e por 49% para acessar redes sociais em buscas de conteúdos acadêmicos.

O que procurar num dispositivo

Entre as características que os brasileiros mais levam em conta antes de comprar um aparelho, estão o desempenho do processador, a duração da bateria, memória interna, memória RAM e a qualidade do produto em relação ao custo-benefício.

Outros aspectos analisados são a qualidade da tela e a presença da smart pen (caneta inteligente) nos tablets, e a capacidade de processamento dos notebooks para rodar programas e arquivos. Nos smartphones, os consumidores estão de olho em aparelhos com conexão 5G, qualidade da câmera, longa duração da bateria, velocidade de carregamento, design e capacidade de resistência à queda e à água.

Por: Júlia Fregonese, Consumidor Moderno