Celular feito de papel eletrônico promete ser o futuro dos smartphones
Pode soar estranho, mas é ciência: pesquisadores desenvolveram um celular totalmente funcional feito de uma folha de papel eletrônica. O PaperPhone tem a grossura de um cartão de crédito e responde a comandos quando tem os cantos dobrados ou quando é escrito com uma caneta.
O segredo é que sua tela, de 3,7 polegadas, é feita de uma película fina que usa a tecnologia E-ink, a mesma do e-reader Kindle. O resultado é um aparelho com as mesmas tarefas de um smartphone – de fazer ligações a navegar na internet e compartilhar música.
O projeto é uma parceria da Universidade de Queen, no Canadá, com pesquisadores da Universidade do Arizona e da empresa E-ink. Segundo a equipe, o PaperPhone é só o começo de toda uma geração de aparelhos mais leves e resistentes, e que não consomem energia quando não manuseados.
O protótipo foi apresentado na Conferência Internacional de Interação Homem e Computador, no Canadá, no começo de maio. A ideia é refinar a tecnologia e torná-la mais ágil até que possa ser colocada no mercado (a previsão dos pesquisadores é de cinco anos). Dá para ver o PaperPhone em ação aqui.
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Laptop dobrável como origami pode ser levado no bolso
O quão portátil é um tablet? Um designer baseado em Taiwan, Hao-Chun Huang, pensou que enquanto não puderem ser dobrados e guardados no bolso, os iPads e similares não são tão práticos assim.
Um dos finalistas do Prêmio Fujitsu 2011 de Design, Huang projetou o Flexbook, aparelho pode ser dobrado de diferentes modos. O origami digital vai além na customização e pode ser usado como laptop ou tablet touchscreen a depender da vontade do dono. O segredo do Flexbook está na recém descoberta tecnologia OLED, que permite que os aparelhos tenham telas flexíveis sem perder a qualidade ou quebrar.
Com tela de 11 polegadas e teclado retrátil à prova d’água, o aparelho pode ser dobrado como um livro para ler e-books, usado como tablet para navegar na internet e virar laptop para facilitar a digitação de conteúdo. Outra vontade de Huang foi dar liberdade nas cores das peças, permitindo que o dono encomende capas com combinações e texturas e monte o visual do seu Flexbook como desejar. Por enquanto, não há previsão de comercialização do Flexbook, mas dá para conhecer outras criações do designer em seu portfólio online.
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Impressora 3D em NY é a primeira que imprime comida
As impressoras 3D e suas maravilhas são notícia velha. Mas um aparelho que projeta e faz download de comida de verdade parece finalmente nos aproximar um pouquinho mais dos filmes de ficção científica.
Os experimentos acontecem no Instituto de Culinária Francesa de Manhattan e fazem parte de um projeto da Universidade de Cornell. O mecanismo que possibilita cozinhar via software um copo de chá, um prato de macarrão ou a cobertura de um cupcake utiliza seringas cheias de ingredientes que vão sendo misturados.
O aparelho se parece bem mais com uma máquina industrial do que com uma impressora, e funciona com alimentos crus – qualquer coisa com consistência líquida, como o chocolate e cremes, viram matéria-prima de comida impressa fresquinha. Você conseguiria imprimir facilmente uma barra de chocolate ou uma fatia de peito de peru, por exemplo.
O projeto, iniciado em 2005, tem tecnologia open source e a vontade dos pesquisadores é que ela esteja comercialmente disponível em cinco anos.
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Caixa iCade transforma o iPad em fliperama clássico
Enquanto serviços como o Instagram ajudam a dar um visual envelhecido às fotos do iPhone, o acessório da imagem ao lado dá um verniz retrô à experiência de fãs de games no iPad. No lugar de aplicativos, uma caixa-joystick no formato de fliperama. É o iCade, da Ion Audio, que transforma o tablet num arcade cheio de botões prontos para serem esmagados.
Para sincronizar o iPad com o joystick e os oito botões vindos direto dos anos 80, a mágica acontece via Bluetooth. A Ion Audio se uniu à Atari para disponibilizar na AppStore a primeira leva de jogos compatíveis com o iCade, como o clássico Asteroids. A empresa avisa ainda que está em conversação com outros desenvolvedores de jogos para criar mais apps compatíveis com o iCade no futuro.
Na verdade, o quase sacrilégio de usar um iPad como um mero monitor (zero touchscreen), começou como uma pegadinha. Foi o lançamento falso de 1º de abril do site ThinkGeek em 2010, e virou automaticamente um sucesso. Hoje, pouco mais de um ano, ganhou versão na vida real e pode ser encomendado por 99,99 dólares, cerca de 160 reais.
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Cachorro robô aspira pó e caça sujeira sozinho pela casa
O aspirador de pó imaginado pelo designer sul-coreano Hyun-Seok Kim pode ser chamado de melhor amigo dos bagunceiros: munido de quatro patas e um nariz, sai caçando sozinho a sujeira pela casa. Se a ideia em si já não te convence a ter um, saiba que o aparelho é constituído de quatro robôs “cachorrinhos” filhotes e uma peça maior que funciona como mãe da tropa.
A engenharia da família Puppy Robotic é bem peculiar: no modo Limpeza, os filhotes se separam e saem aspirando sozinhos. Há ainda o modo Procura, em que eles vão limpando os rastros deixados por agum alvo definido pelo dono; e por fim o modo Alimento, em que eles voltam para a cadela-robô para despejar o lixo e se recarregar.
Cada modo de operação é mostrado num display na cabeça dos robôzinhos, que têm direito também a olhos e sorrisos. Os cinco aparelhos podem ainda ser programados para funcionar nos horários em que a casa estiver vazia.
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Artista de rua pinta “arco-íris ilegais” em prédios no Novo México
Andando pelas ruas de Albuquerque, no Novo México, os passantes têm acesso ao maior mistério policial recente da cidade: pinturas de arco-íris que sugiram misteriosamente em muros e prédios. São obras do auto-intitulado Rainbow Warrior, ou guerreiro do arco-íris, um artista de rua que cria suas intervenções derrubando tinta colorida sobre fachadas monocromáticas.
Apesar da polícia local não simpatizar muito com a ideia de alterar propriedades privadas, a população convive bem com a proposta dele (ou dela) – sua página de fãs no Facebook já tem mais de 2.300 apoiadores. Entre prédios abandonados em bairros diferentes, as novas pinturas intrigam os moradores.
Enquanto não revela há uma mensagem escondida no vandalismo sensível, a obra do artista desconhecido parece ter convencido a todos de que deixou a paisagem urbana um pouquinho mais bonita.
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McLaren projeta “bicicleta mais rápida do mundo” com engenharia de F1
A McLaren pausou seus planos na Fórmula 1 e juntou-se à fabricante de bicicletas Specialized num projeto que “reiventaria as bicicletas de corrida”, prometeram os designers. O resultado é a Venge, um marco de aerodinâmica, que consegue ser 8% mais rápida apenas pela modelagem de menor atrito com o ar e é nada menos que a bicicleta mais rápida do mundo, promete a projetista de carros.
A bicicleta com engenharia de F1 é 15% mais leve que as bikes da Specialized, cujo padrão de peso é um quilograma. Outro toque da McLaren é o quadro de lâminas de carbono cortadas por computador. Essa precisão significa que a sobreposição entre as folhas de carbono é mínima, reduzindo peso graças à necessidade de menos de carbono e resina.
O resultado da união da experiência da Specialized no mundo do ciclismo com o conhecimento dos mestres da F1 da McLaren não sai barato, é claro: as companhias cobram US$ 8 mil (cerca de R$ 12.600) pelo quadro da bicicleta e US$ 15 mil (cerca de R$ 23.600) pelo veículo completo. Para quem tem fetiche suficiente por alta velocidade em duas rodas, a encomenda pode ser feita aqui.
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Um museu de cabeça para baixo: museu de Hanói, no Vietnã
O Hanói Museum é dessa leva de museus modernos que entortam seu pescoço antes mesmo de você chegar às obras expostas. Projetado pelo estúdio de arquitetura alemã GMP Architects, o museu em forma de pirâmide invertida foi inaugurado em setembro de 2010 na cidade de Hanói como presente de aniversário do município.
Com 30 mil metros quadrados e quatro andares, o edifício abriga mais de 2 mil obras. Enquanto os três primeiros andares são totalmente ocupados por exposições, o último abriga escritórios, salas pra reunião e uma biblioteca. A transição ente os andares é feita por uma grande rampa em espiral partindo do átrio no térreo.
Além do edifício, o entorno é cercado de parques ajardinados com lagos, grandes áreas para exposições ao ar livre e monumentos. Para ver o prédio por dentro e conhecer as obras expostas, é só conferir o tour virtual.
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Porsche cria carro inspirado no Facebook
Famosa por seus carros de linhas sensuais, a Porsche foi o grande sucesso da abertura do New York Auto Show na segunda-feira. Dessa vez, ainda que o design do auto mereça pontos, foi sua pintura super customizada que roubou a atenção: o modelo 911GT3 R Hybrid ganhou o azul e branco típicos do Facebook e homenageou em sua lataria a identidade visual da rede.
O nobre motivo para a versão social media do veículo foi a comemoração da marca de mais de um milhão de fãs da página da Porsche no Facebook. O modelo recebeu o nome de 27 mil fãs dentre aqueles que “curtiram” a comunidade oficial do Porsche na rede.
Segundo a grife, o carro de corrida é alimentado por um motor de seis cilindros e 480 cavalos de potência. Este motor mais tradicional trabalha em conjunto com dois motores de acionamento elétrico no eixo frontal que fornecem mais 60 cavalos de potência para dispositivos auxiliares. Toda essa força, no entanto, não deve ser aproveitada na prática: o endereço do veículo após o salão de Nova York é o museu da empresa em Stuttgart, na Alemanha.
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Paisagista coloca mini-jardim dentro de móveis ecológicos
Talvez você viva numa casa ou apartamento com pouco espaço e queira um jardim. Então o projeto do paisagista islandês Dagný Bjarnadóttir, que criou móveis de acrílico transparentes recheados com terra e mudas de plantas, seja uma estufa de bolso perfeita para seu caso.
Segundo seu criador, o projeto Furnibloom tem motivação ecológica – a de incorporar as plantas na decoração cotidiana de espaços urbanos, cada vez menos verdes. Mas a beleza do efeito de sentar-se em flores miúdas e frescas vai além da praticidade e credencia a peça para decorar casas de todos os tamanhos.
Os móveis são feitos com placas acrílicas de um centímetro de espessura e marcados com pequenos furos em todas as laterais para permitir a ventilação do ambiente. Criados em 2007, as peças da linha Furnibloom finalmente conquistaram o panorama internacional durante o World Expo 2010 de Shanghai. As peças podem ser encomendadas aqui.
Fonte: Exame
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