Pirâmides estilizadas vão iluminar 250 casas no deserto de Abu Dabi

Arquitetos combinaram visão artística, engenharia e design sustentável no projeto Lunar Cubit. São nove pirâmides estilizadas, feitas de painéis solares, que irão gerar energia renovável para uma pequena cidade de Abu Dabi.

O projeto foi inspirado na astronomia, na física quântica e no efeito fotoelétrico, descoberto por Albert Einstein. Segundo os arquitetos Robert Flottemesch, Jen DeNike, Johanna Ballhaus e Adrian De Luca, as pirâmides são feitas de vidro e silício, dando uma aparência de uma pedra ônix polida, e agregam painéis solares capazes de gerar 1,74 megawats durante o dia.

O objetivo é que o Lunar Cubit possa gerar energia para cerca de 250 casas da cidade de Masdar. Além de servir como um “marco” para Abu Dhabi, o projeto também vai iluminar, à noite, inversamente proporcional ao ciclo lunar – método importante para a cultura árabe.

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Empresas francesas criam escritórios em forma de bolhas

As empresas parisienses Pons e Huot adotaram uma proposta de escritório em que cada trabalhador fica literalmente dentro de uma redoma durante o expediente.

Com direito a isolamento acústico, cada baia é uma bolha feita de vidro acrílico, e juntas acomodam uma equipe de 15 executivos. O piso das salas do nível superior, de carvalho, serve de cobertura para as salas de reunião e áreas de lazer que ficam no subsolo da sede. O projeto é do escritório francês de arquitetura Christian Pottgiesser.

Ainda que encare de modo extremo – ou claustrofóbico – o conceito de privacidade dos funcionários, os arquitetos defendem que o ambiente é colaborativo. A estrutura é instalada num galpão com telhado de vidro que permite a entrada de luz natural. O espaço também é decorado com um jardim interno e favoreceria o conforto dos trabalhadores – mesmo que eles tenham alguma dificuldade de conversar entre si.

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Robôs ajudam na crise nuclear do Japão

Olhar para dentro da planta nuclear de Fukushima, envenenada com radiação muito além dos níveis recomendados, é tão importante quanto impossível para as equipes de segurança em ação.

Desde a sexta-feira passada, no entanto, essa tarefa recebeu o reforço de robôs – são os novos olhos e ouvidos da crise no Japão. Entre os modelos usados está o iRobot, doado pela empresa americana iRobot Corp. Com 90 cm de comprimento e quase três quilos, a máquina vem equipada com câmeras e sensores químicos que monitoram a radiação, além de um braço mecânico para remoção de obstáculos e esteira de tanque no lugar de rodas.

O robozinho já é veterano de situações extremas: o modelo foi desenhado originalmente para investigar bombas para os militares, e já foi usado em campo nos conflitos do Iraque e no Afeganistão.

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Prédio em forma de cacto será construído no Catar

O Ministério da Agricultura do Catar, país que vai sediar a copa de 2022, vai mudar de endereço. O órgão governamental deslocará suas atividades para um novo prédio, cuja arquitetura chama a atenção por si só: o edifício foi desenhado em formato de cacto.

Projetado pelo escritório Aesthetics Architects, o prédio também funcionará parecido com a planta característica das regiões áridas. Em suas janelas, ele possui “máscaras”, que, dependendo da intensidade do sol, podem ser acionadas e acabam afastando o calor de dentro do edifício.

Segundo os arquitetos, esse processo é similar ao dos cactos, que deixam para transpirar durante a noite, a fim de reter água. Todo esse conceito está na base do projeto, que procura utilizar de maneira mais racional a energia produzida no país.

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As asas de aço de um novo museu para Abu Dabi

O escritório de arquitetura Foster + Partners projetou um espaço excêntrico para Abu Dabi. O Museu Nacional Zayed contará com cinco torres de aço leve, que  foram desenhados para lembrar as asas de um pássaro.

A função das torres de aço, segundo o escritório de arquitetura, é atuar como chaminés térmicas, isto é, elas vão trazer o ar fresco para dentro do prédio, ao mesmo tempo que eliminam o ar quente do ambiente interno.

O projeto do escritório Foster + Partners vai se juntar a uma área de Abu Dabi, onde haverá um centro de artes desenhado por Zaha Hadi, um Guggenheim do renomado arquiteto Frank Gehry e uma filial do Louvre projetado por Jean Nouvel.

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Indonésia poderá ter centro de estudos contra tsunami dentro do mar

O escritório Solus 4 divulgou seu projeto inscrito na seleção internacional para construção de um centro de estudos contra tsunami na Indonésia. Os arquitetos resolveram construir o local dentro do mar, em uma das praias de Bali, uma das ilhas paradisíacas que forma o país asiático.

Os arquitetos estudaram as formas da onda, que foram traduzidas dos padrões elípticos para os lineares. O resultado é uma estrutura fluida, com um conexão imediata e direta para a parte externa. Segundo o Solus 4, o projeto é esteticamente imponente e integrado com o ambiente aquático.

A ideia é utilizar o prédio não só para estudos científicos, mas para a diversão dos turistas. O “SM Marine Research Center” tem 2,5 mil metros quadrados e fica localizado a 100 metros de distância da praia. O acesso ao prédio, que conta com áreas sobre e sob a água, só poderá ser feito de barco. Em 2004, um tsunami no Oceano Índico devastou a região e causou a morte de milhares pessoas na região.

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Gaúchos recebem prêmio por criarem a primeira sanduicheira touchscreen

Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul receberam no início desta semana, em Hannover, na Alemanha, o iF Concept Award 2011 – um dos prêmios mais respeitados no mundo do design. Eles criaram o “Chomp”, uma sanduicheira touchscreen.

O produto, desenvolvido por Eric Pautz e Fernanda Filippin, possui um painel interativo, que permite ao usuário determinar a temperatura e o tempo de aquecimento do alimento. Tudo integrado com a tecnologia touchscreen – uma ideia, aliás, bem semelhante ao iChef+ e que pode ganhar a simpatia dos consumidores.

O “Chomp”, que tem três chapas em teflon e uma grade para preparo de carnes, servindo também como um grill, é apenas um dos dois projetos brasileiros que foram premiados no iF Concept Award 2011.

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Polaroid se une à Lady Gaga e lança impressora sem tinta para fotos

A Polaroid ficou conhecida, nos anos 80 e 90 do século 20, pelas sua máquinas que revelavam e imprimiam fotos quase que instantaneamente. Ainda viva no mercado, a empresa lançou neste mês seus mais novos produtos, da série Grey Label.

São uma câmara fotográfica, em formato de óculos, e duas impressoras de fotos – uma portável e outra não. O desenho dos produtos é assinado por Lady Gaga, a cantora norte-americana conhecida por querer chocar seu público. Aqui, no entanto, os produtos estão bem comportados, talvez por influência do diretor de criação da Polaroid.

Entre os três produtos, está a impressora portátil GL10, que usa uma tecnologia chamada Zink (Zero Ink ou “Sem Tinta”, em português). Basta instalar um aplicativo no seu BlackBerry ou no seu smartphone com sistema Android e, por bluetooth, enviar para impressão.

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Empresa cria case que é uma “extensão da mão” para o iPad

Enquanto a nova versão do iPad não chega, uma empresa norte-americana decidiu investir em mais um acessório para o tablet da Apple. Trata-se do Handstand, um recurso que quer desbancar os cases oficiais da empresa de Steve Jobs.

Criado pela pequena Hub International, o Handstand permite que o tablet funcione, segundo a empresa, como se fosse “a extensão da mão do usuário”. Em certo sentido, o produto foi desenhado para dar mais liberdade ao usuário e reduzir a fadiga e os problemas comuns ao uso do produto.

A empresa preparou um vídeo de divulgação, mostrando os benefícios do Handstand. Quem quiser adquirir o produto, basta entrar no site e fazer a compra online. O preço é de 50 dólares, isto é, cerca de 80 reais.

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Sul-coreanos lançam o primeiro submarino pessoal e elétrico

Uma empresa sul-coreana  lançou o que ela chama de primeiro submarino pessoal do mundo. Trata-se do Ego, desenvolvido pela Raonhaje.

O pequeno submarino tem espaço apenas para duas pessoas e alcança uma velocidade máxima de apenas 5 nós, isto é, quase 10 km/h. Ao invés do diesel, seu motor de propulsão é elétrico e é possível recarregá-lo em até dez horas – o que, segundo a empresa, protege o meio ambiente marinho.

A empresa sul-coreana afirma que dirigir o Ego é quase intuitivo. E desenhou o submarino como se tivesse os mesmos comandos que um carro, com direito inclusive a um pedal de aceleração. A Raonhaje divulgou um vídeo com o funcionamento do aparelho.

Fonte: Exame