Aproximadamente 1,37 milhão de wearables foram vendidos no Brasil durante o segundo trimestre de 2022, uma queda de 14% comparado ao mesmo período um ano antes. De acordo com a IDC Brasil, 407 mil dos vestíveis foram vendidos no mercado cinza, uma queda de 32% ano a ano.
Andréia Chopra, analista de pesquisa e consultoria de consumer devices da IDC Brasil, afirmou que a alta do dólar e a escassez de componentes afetaram as vendas no comércio oficial e no grey market.
Dispositivos
No geral, os dispositivos que mais tiveram comercialização foram os smartwatches, com 184 mil unidades vendidas, alta de 51%. Os demais vestíveis tiveram queda:
- Fones de ouvidos básicos: 364 mil unidades (-9%);
- E os básicos tethered: 323 mil unidades (-16%).
- Fones de ouvidos inteligentes ou conectados (TWS): 229 mil unidades (-32%);
- Pulseiras: 160,5 mil unidades (-25%);
- Relógios básicos: 118 mil unidades (-21%).
Valores
A IDC Brasil separou os valores médios dos dispositivos entre mercado oficial e paralelo, além de dividir os produtos em três categorias: wearables básicos, wearables inteligentes e fones de ouvidos TWS. No mercado legal, os wearables inteligentes tiveram tíquete médio de R$ 3,5 mil; os wearables básicos, R$ 936; e os fones TWS, R$ 712. No mercado cinza, os smart wearables tiveram uma média de R$ 3,8 mil; os basic wearables, R$ 854; e os fones TWS, R$ 688.
A companhia informou ao Mobile Time na terça-feira, 25, que, as receitas no segundo trimestre alcançaram R$ 1,1 bilhão e foram 1,5% maior que no mesmo período em 2021.
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