Há hoje em circulação no país o equivalente a R$ 28,72 em moedas por habitante, segundo o Banco Central. São 115 peças para cada brasileiro, quantidade próxima à média internacional.
Moedas de R$ 0,05 e R$ 0,10 representam pouco mais da metade do total, divididas meio a meio. O restante é distribuído de forma praticamente uniforme entre os outros valores (R$ 0,01, R$ 0,25, R$ 0,50 e R$ 1).
A expressão “em circulação”, no caso das moedas, é apenas um termo técnico, pois grande parte do numerário não circula de fato.
Pesquisa realizada em 2013 pelo Banco Central mostrou que cerca de 10% da população não carrega moedas no dia a dia. Entre os que as utilizam, o valor médio no bolso é de R$ 4.
O mesmo levantamento apurou que, apesar das reclamações sobre falta de troco, o brasileiro estava satisfeito com a disponibilidade de moedas, que está dentro daquilo que a instituição considera “aceitável”, considerando a demanda histórica, a capacidade de armazenamento e também o orçamento para aquisição de numerário.
O orçamento limitado, aliás, é um dos motivos pelos quais o BC não voltou a fazer a mesma pesquisa e também reduziu a encomenda de peças nos últimos dois anos.
Em 2013, a Casa da Moeda fabricou 2,3 bilhões de unidades por R$ 581 milhões. Em 2014, foram encomendadas 400 milhões, por R$ 65 milhões. Para 2015, a previsão é gastar R$ 166 milhões com 776 milhões de unidades.
A moeda que será mais produzida em 2015 é a de R$ 0,05, em quantidade equivalente a mais uma por pessoa (há cerca de 30 per capita).
Por: Folha de São Paulo
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