Pesquisa da KPMG que avaliou consumidores durante a pandemia indica, ainda, aumento da preocupação com dados na internet.
O ano de 2020 e a pandemia – que se estende até hoje – fez com que os consumidores brasileiros fossem mais atraídos pelas compras online. Analisando o comportamento do público neste período, uma pesquisa da KPMG indica que os compradores online estão mais cuidadosos e críticos.
Um dos principais pontos que chamou a atenção foi a preocupação com os dados pessoas, que subiu para 13%, ultrapassando os 9% registrados antes da pandemia. “Isso demonstra a preocupação que o consumidor tem com sua segurança, tanto no meio físico como no meio virtual”, aponta Augusto Puliti, sócio-líder de experiências do cliente da KPMG.
Além disso, 80% dos consumidores apontam como importante ou muito importante uma boa experiência nas interações digitais. “81% afirmam estar comprando mais online, sendo que 58% dos consumidores dizem estar usando tecnologias diferentes, o que reforça o argumento que a jornada de compra além de ser multicanal, ela também é cross dispositivo, com avanço do mobile.”
Ainda de acordo com a pesquisa, é possível prever algumas tendências para os próximos anos. O processo de digitalização continuará avançando aceleradamente. Assim, as empresas precisam estar presentes e oferecer experiências positivas, simples, dando segurança aos seus clientes, para que elas continuem relevantes e com a confiança dos consumidores, o que permitirá a coleta de dados e conhecimento, para desenhar uma experiência personalizada e relevante.
De acordo com Fernando Gambôa, sócio-líder de consumo e varejo da KMPG, devemos ver uma inversão do modelo tradicional do varejo. “Atualmente, o e-commerce é visto como mais um canal no modelo omnichannel do varejo. No futuro, como a crescente adoção do comércio digital e as mais diferenciadas estratégias de entrega dos produtos (buy-online-pick-up-in-store (BOPIS), (buy online, pick-up curbside (BOPAC), Buy Online, Return In Store (BORIS), o que esperamos é que o varejo físico passe a ser um viabilizador do comércio digital.”
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