Atualmente há uma percepção de mais opções de produtos para cabelo crespo no mercado. Pesquisa realizada pelo Tudo pra Cabelo, hub de conteúdo da Unilever em conjunto com a empresa Opinion Box, revela que nove em cada dez pessoas negras acham que a variedade de produtos para cabelos cacheados/crespos existente hoje no mercado é maior do que há 5 anos.
O estudo mostra mais dados positivos, atestando uma evolução desse mercado. Oito em cada dez pessoas acham que existem produtos suficientes no mercado para cabelos cacheado/crespo. Entretanto, a pesquisa aponta oportunidades de mercado. 24% dos respondentes acreditam que o mercado poderia oferecer mais produtos para esses tipos de cabelo. Entre os produtos mais citados estão os modeladores de cacho, reparadores de ponta e os protetores solar capilar.
“Na minha percepção como profissional do setor, também acho que hoje em dia haja mais produtos. A meu ver, eu gostaria de ver produtos no mercado com novas tecnologias, atendendo principalmente a parte de finalizações, como pomadas e mousses”, diz Emanoel Reis, cabelereiro do Glória Casa de Beleza, salão especializado em cabelos naturais.
Além de questões ligadas aos produtos a pesquisa também abordou estilo. Foi detectado por exemplo que a população negra brasileira prefere os cabelos mais fáceis de manter como o natural para as mulheres, mencionado por 63% delas. E o curto para os homens, dito por 69% deles.
“Atualmente há uma grande tendência em volta do cabelo natural. É um estilo que mostra a identidade particular e a beleza individual de cada mulher que o adota. Já entre os homens, creio que por motivos culturais e de aceitação, o cabelo curto prevalece”, finaliza Reis.
Em relação a periodicidade de mudança de estilo, a pesquisa detectou que 33% das pessoas usam o mesmo o cabelo do mesmo modo há mais de um ano. Analisando por gênero, os homens se mostram mais apegados já que 36% deles disse que usa o mesmo estilo há mais de um ano enquanto 31% das mulheres dizem fazer o mesmo
Metodologia: pesquisa feita entre 20 e 31 de outubro de 2022 entre a população brasileira que se declara parda e preta (IBGE). Foram entrevistadas 514 pessoas, de 18 a 39 anos.
Por: Emerson Zanette, Grennpark Content
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