Consumo feminino: o que as mulheres querem?

Nunca se falou tanto em consumo feminino como nos últimos tempos.

Num país onde a nossa presidente Dilma Roussef declara em plena abertura da 66ª Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas que “este será o século das mulheres”, algumas empresas (sejam pequenas, médias ou grandes) ainda não estão preparadas para entender como funciona esse complexo universo feminino. Complexo e gigante mercado feminino, onde segundo dados da Sophia Mind, o Brasil é hoje o 10º maior mercado.

Mas afinal, o que elas querem?

Este é o X da questão. A marca não deve somente se perguntar o que elas querem, mas sim, o que ela pensa e sente. Ao entrar no mundo feminino, devemos levar em consideração principalmente os aspectos emocionais que envolvem a compra, a situação em que a consumidora se encontra, suas necessidades e desejos, e ainda, sua relação com a marca. Por isso, cada vez mais fortalecer o branding de uma forma sólida e trabalhar estrategicamente todas as ferramentas necessárias para criar laços com a consumidora, é tarefa essencial do Marketing. Mulheres confiam em relacionamentos, em marketing boca a boca e não querem ser vistas como “números”.

A nova consumidora possui hoje o domínio do processo de compra, isto é, ela é responsável pelas suas compras individuais e pela compra familiar. Neste montante, elas controlam 66% do consumo, que equivale mais de R$ 1,3 trilhão, segundo dados da Sophia Mind. Nem sempre elas são detentoras de todo o poder aquisitivo em si, mas são as que tomam a decisão final de compra.

É sem dúvida, uma oportunidade e ao mesmo tempo um desafio trabalhar com a nova consumidora, isto porque:

  • Ela detém mais informações sobre produtos e serviços do que os homens;
  • Está mais disposta a realizar pesquisas antes de efetuar a compra;
  • Busca outras opções / produtos substitutos;
  • São mais insatisfeitas e trocam facilmente de marca;
  • São influentes ao falar bem ou mal de um produto / serviço para pessoas de seu convívio.

Dentro deste gigante mercado feminino, há ainda oportunidades que devem ser mais exploradas, tais como:

  • Trabalhar produtos/ serviços para mulheres solteiras;
  • Considerar aspectos importantes da vida da mulher (como o casamento);
  • Criar aplicativos eficientes para a mulher executiva (já que existe a busca incessante de conciliar trabalho, vida pessoal e família).

As empresas que estiverem atentas aos detalhes, sairão na frente. Já que a nova consumidora é extremamente detalhista e sua participação na tomada de decisão é cada vez mais notável. Ainda, é importante lembrar que a nova consumidora é adepta às novidades, e está sempre atenta ao mercado. Exige uma prestação de serviços de excelência, ou seja, uma pré compra e o pós compra exemplar. A empresa precisa trabalhar uma visão holística para esta consumidora, que muitas vezes por um atendimento inicial ruim (ou seja, uma má prestação de serviços na pré compra), deixa de adquirir o produto em si. É um perfil de consumidor que valoriza o relacionamento, portanto, um péssimo atendimento pode criar uma impressão negativa sobre toda a marca.

Então, atente-se aos detalhes, crie um relacionamento e trabalhe seu branding de uma forma sólida e duradoura. São os 3 pontos principais para trabalhar com a nova consumidora. E boa sorte!

Fonte: Administradores.com.br

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By | 2020-11-04T14:44:07-03:00 04 janeiro, 2012|Categories: Consumo|Tags: , , |1 Comment

About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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