Defensores da marca falam bem da empresa para se sentirem bem, diz pesquisa

Os consumidores que são “defensores” de uma marca, habitualmente compartilham na web mais informações sobre um determinado produto do que aqueles que não são, afirma uma pesquisa realizada pela BzzAgent. Como forma de compartilhamento, se incluem o uso de mídias sociais, e-mail, sites de e-commerce e mecanismos de feedback on-line.

Defensores da marca (28%) são quatro vezes mais propensos que aqueles que não o fazem (7%) a  compartilhar informações sobre produtos, marcas, lojas de venda através de mecanismos de feedback on-line . Eles também são aproximadamente duas vezes mais propensos a compartilhar informações através das mídias sociais (58% contra 27%) e sites de comércio eletrônico (43% comparado a 22%). Uma discrepância menor, mas ainda significativo existe no uso do e-mail (53% contra 39%) para compartilhar informações sobres produtos.

Analisando mais especificamente, os “defensores” chegam a ter uma propensão a compartilhar informações três vezes maior quanto a produtos de cuidados pessoas e duas vezes em produtos infantis e de uso doméstico. Na média em geral, fica na casa dos 75% a diferença na propensão ao compartilhamento de informações.

A principal motivação para que os “defensores” da marca compartilhem informações é que isso os faz sentir-se bem. Por exemplo, 54% dos defensores da marca afirmam comunicar informações sobre produtos na web para relaxar, valor que é apenas de 16% para aqueles que não são defensores, o que significa que tem uma motivação duas vezes maior por apresentar suas opiniões sobre os produtos.

Além disso, os defensores da marca são 150% mais propensos a valorizar a sua percepção como uma boa fonte de informações, e sua maior motivação é ser visto como um recurso útil em uma decisão de consumo. Como resultado de seus esforços, os defensores da marca têm 70% a mais de chances de serem vistos como uma fonte de informação confiável por seus pares.

Entre outros dados interessantes, os defensores da marca são três vezes mais propensos a terem um blog, duas vezes propensos a usarem a Amazon.com e o Twitter e têm 50% mais chances de influenciarem uma compra.

Seguidores do Twitter são melhores compradores

31% dos seguidores do Twitter são mais propensos a comprar de uma marca após começar a segui-la, contra 27% dos usuários de e-mail e apenas 17% dos que se tornam fãs no Facebook, de acordo com uma análise feita em setembro de 2010 pela ExactTarget.

Curiosamente, é igual o percentual de usuários de e-mail e Twitter que não se tornam propensos a comprar de uma marca, com 31%. Uma porcentagem muito maior de usuários de e-mail se diz neutra em relação a comprar de uma marca, 41% contra 34% dos usuários do Twitter. Os fãs do Facebook se destacam do lado com os que não tem propensão a comprar de uma marca, com 49%.

Cerca de 83% dos consumidores considerados “defensores” de marca tem o hábito de compartilhar informações sobre os produtos que utilizam, frequentemente se comunicam via web com outras pessoas para “conhecer pessoas interessantes “e “receber produtos gratuitos”, segundo um estudo de marketing da  BzzAgent. Os resultados da pesquisa “A Field Guide to Brand Advocates” indicam que 75% destes consumidores gostam de receber estes incentivos para se comunicar. A primeira parte da pesquisa pode ser encotrada aqui.

Os não-defensores são menos propensos a se comunicar

Quem não defende uma marca é menos propenso a comunicação on-line por qualquer um dos motivos apontados pela pesquisa. Por exemplo, apenas 32​​% dos não-defensores afirmam que tem como incentivo para se comunicar conhecer pessoas interessantes e 51% tem como incentivo receber produtos gratuitos.

Defensores são mais propensos a falar com amigos

Os defensores são 11% mais propensos a falar a um amigo (71% contra 64%) do que sobre algum produto, marca ou loja. Tem uma tendência de 37% de falar com conhecidos e 29% com desconhecidos. Os não-defensores seguem o mesmo padrão, mas com valores mais baixos, com falar com amigos atingindo apenas 49%.

Os defensores aprendem mais sobre os produtos

Os defensores também tem maior propensão a aprender sobre os produtos ofertados. Eles tem duas vezes mais probabilidade ( 34% contra 16%) de procurarem informações através de algum mecanismo de feedback on-line, fóruns de discussão (36% contra 17%) e através de reclamações sobre algum produto (22% comparado a 11%) que aqueles que não defendem nenhuma marca. O único mecanismo em que as taxas de recebimento de informações é semelhante é o e-mail (58% contra 56%).

Defensores entendem mais jargões tecnológicos

Os defensores são muito mais propensos a entender o linguajar tecnológico mais avançado. Por exemplo, há uma propensão de os defensores terem 31% mais chances de entender o termo “twittar”(twitter) e 23% o termo “Like” (Facebook). O mais próximo é o diferencial para o termo “PDF”, com os defensores com apenas 5% mais chances de entender o que ele significa.

Os defensores querem o reconhecimento da marca

(58% dos defensores de marca acham importante que ela o veja como uma boa opinião a respeito de seu produto. 55% dizem ser muito importante que a marca recompense os seus esforços, enquanto 49% afirma ser muito importante para eles o reconhecimento pela marca de seus esforços.

Os defensores da marca são mais sociáveis

Os defensores de marca são quatro vezes mais propensos que os que não o são (28% a 7%) a compartilhar informações sobre produtos, marcas, lojas de venda ou através de mecanismos de feedback on-line. Eles também são mais propensos a compartilhar informações através de mídias socais (58% contra 27%) e sites de comércio eletrônico (43% a 22%). O e-mail apresenta a menor discrepância entre os dois grupos (53% contra 39%) no seu uso para compartilhar informações sobre os produtos.

Fonte: E-Commerce News

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By | 2017-05-24T14:14:04-03:00 13 maio, 2011|Categories: Pesquisas|Tags: , , , |0 Comments

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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