Report aponta que houve um aumento de 127% no interesse pela Geração Z e que o valor movimentado pela “economia prateada” já alcança o patamar de R$1,8 trilhão
O interesse pelas gerações nunca foi tão alto como no último ano. A discussão acerca dos Zennials ou Millennials se torna mais relevante a cada dia, principalmente porque muitas marcas estão cada vez mais antenadas nas preferências de cada uma delas e na forma como os perfis geracionais têm impactado nas relações de consumo. Segundo um estudo realizado pela Adventures, houve um aumento de 127% no interesse das buscas pela Geração Z na internet, 37% de aumento no interesse pela Y e 33% pela X.
De acordo com o levantamento realizado pela Brandtech, as conversas envolvendo a Geração X não possuem foco apenas nela e são direcionadas principalmente à comparação dela com as outras gerações em diferentes aspectos. Apesar de enfrentarem preconceito etário e representarem um menor consumo no digital, essa é a geração que tem grande potencial de movimentar a chamada “Economia Prateada”, mas ainda é, em partes, ignorada pelas marcas.
Já quando se fala nos Millennials, um dos principais temas abordados nas conversas sobre eles, geralmente em comparação com a Geração Z, são as mudanças que a pandemia trouxe para suas vidas em diferentes vertentes: home office, mobilidade, higiene, compras, viagens, namoro, entre outros.
Entre a Geração Z, as conversas sobre a pandemia e a vacinação também se destacaram, em razão da disponibilização da primeira dose da vacina ter chegado para eles. A apresentadora Maisa Silva viralizou por ter divulgado esse momento. Os picos das menções à Gen Z também ocorreram em razão da thread sobre o que eles consideravam cringe nos Millennials, porém, em quantidades mais expressivas.
Resiliência e transformação de comportamentos
Durante o estudo foi possível observar diferenças entre as Gerações Z e Y que foram evidenciadas principalmente dentro do contexto de pandemia. Exemplo disso está na questão financeira desses jovens. O levantamento aponta que essas gerações passam por índices recorde de desemprego e inflação, diminuindo seu poder de compra, e abalando sua preocupação e felicidade. Há ainda uma grande dedicação dessas gerações para criar uma sociedade mais diversa, igualitária e flexível, além de novas culturas organizacionais que prezem por um forte propósito.
Apesar de estarem passando por situações de desafio, ambas as gerações acreditam que as empresas e governos têm mostrado respostas positivas frente à pandemia, e acreditam em novas oportunidades. Seu papel dentro dessas transformações não é de esperar, mas sim de fazer acontecer. Com base nos dados é possível afirmar que o mundo pós-pandêmico pode ser melhor e eles não irão hesitar em transformá-lo.
Confira as principais diferenças entre as gerações.
Por: Mundo do Marketing
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