Realidade imposta em 2020, eventos virtuais atraem público e orçamento das empresas.
Em uma pesquisa realizada com 200 organizadores de eventos B2B no Brasil, o LinkedIn constatou que os eventos virtuais vieram para ficar, não só pela impossibilidade de realizá-los ainda este ano, mas também por representarem um produto com maior ROI e retorno positivo do público.
Cerca de 93% acredita que eles devem continuar a acontecer no futuro, 85% quer organizar eventos híbridos no futuro e 84% mudou seu conceito de “evento de sucesso”. Mesmo com a volta à normalidade, 26,5% dos eventos serão híbridos (presenciais, mas com streaming virtual).
Esse envolvimento do mercado tem justificativas práticas e orçamentárias. Cerca de 90% afirma que tal empreendimento trouxe oportunidades inexistentes no formato presencial. O ROI se mostrou maior do que os eventos físicos para 79% dos entrevistados.
Houve, também, realocação do investimento. Dos organizadores, 56% teve corte no orçamento e 42% acredita que os eventos virtuais estão sendo realizados de forma mais econômica. O que restou do orçamento foi destinado, em maior parte, para a qualidade do conteúdo e investimento publicitário. Cerca de 54% priorizou o orçamento restante no desenvolvimento de conteúdo.
Na realização dos eventos, os organizadores esperam que a experiência crie engajamento entre o público (37%) e agregue credibilidade (32%). Dos entrevistados, 22% prioriza a relevância para o público como uma métrica fundamental para o sucesso.
Para o público, o modelo online também tem repercussão positiva. De acordo com o LinkedIn, a maioria dos profissionais do Brasil preferem eventos virtuais porque, assim, não são afetados pela pandemia, o formato tem bom custo-benefício e leva o conteúdo a um público mais amplo.
Por: Meio & Mensagem
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