Com o aumento na adoção de animais de estimação durante a pandemia, cresceram também os gastos com cuidados desses bichinhos. Segundo levantamento da pesquisa Domestic View 2022, realizado pela empresa Kantar, os gastos com pets cresceram 129% no segundo ano da pandemia.
De acordo com o levantamento, a chegada de um bichinho de estimação levou as famílias a ajustar o orçamento, reduzindo as despesas com alimentação e lazer, por exemplo. Por outro lado, os gastos diretos com animais subiram quando comparados com o primeiro ano da pandemia. É o que explica Camila Santos, responsável pela pesquisa.
O servidor público Eudes Gomes, morador de Brasília, decidiu durante a pandemia ter mais um animação de estimação. Ele resgatou um filhote de gato que havia sido abandonado e não mede esforços para os cuidados com o bichano.
Segundo o estudo, o aumento dos gastos com pets subiu nos três blocos de classes: A-B, C e D-E. A porcentagem maior do orçamento dedicado aos animais domésticos é com alimentação, cerca de 70%, seguido de despesas veterinárias e custos com acessórios e artigos de higiene. Entre as sete praças estudadas pela Kantar, Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro foram as que reservaram a maior parte do orçamento doméstico para gastar com os animais.
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