Se o padrão observado nos últimos 10 anos no país continuar, é provável. Do total de mulheres que se tornam mães anualmente, apenas o grupo daquelas com mais de 30 cresce.
Mãe e filha: o único grupo em ascensão são das mães com mais de 30 anos
Em 2012, nasceram no Brasil 2,8 milhões de bebês, número praticamente estável em relação ao de 2011. O que mudou – e não para de mudar há uma década – é a idade das mães dessas crianças. O único grupo que vem ficando maior e mais representativo a cada ano são das mulheres com mais de 30, mostra o IBGE nas Estatísticas do Registro Civil 2012, divulgadas hoje.
Entre 2007 e 2012, as mães com menos de 30 anos perderam participação no total de nascimentos, enquanto cresceu quem decide ter filhos acima dessa idade (veja primeira tabela abaixo).
Em 2002, 14,4% das mães tinham entre 30 e 34 anos. Em 2012, elas passaram a representar 19% do total.
Enquanto isso, o grupo entre 15 e 19 anos diminuiu de 20,4% para 17,7%.
Essa reversão foi observada em todo o país, mas no Norte e Nordeste mães adolescentes ainda são mais numerosas (veja segunda tabela).
O Distrito Federal está entre as unidades da federação onde se tem filhos mais tarde. Lá, 11,9% das mães tem entre 35 e 39 anos (índice mais alto do Brasil) e 2,9%, entre 40 e 44 anos (2º maior). Faz dobradinha com o Rio Grande do Sul, com 11,3% e 3%, respectivamente.
Apesar de todo o crescimento, ainda é mais comum ser mãe entre 20 e 24 anos no país. Mas o futuro, dado o aprofundamento do processo em questão, pode trazer surpresas.
Veja, a seguir, as tabelas que mostram a evolução nacional da maternidade.
Adolescente ou entre 30 e 34 anos? Veja como se comporta cada região
Por: Exame
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