Pesquisa da Serasa Experian revela também que 89% dos entrevistados tinham como meta financeira para este ano priorizar os pagamentos sem atraso.
Uma pesquisa realizada pela Serasa, mostrou que 89% das pessoas que estabeleceram como meta priorizar o pagamento das contas em dia em 2016, 61,9% afirmaram terem cumprido o objetivo no primeiro semestre do ano. Apesar disso, 70,1% encontraram dificuldades para honrar os compromissos financeiros sem atraso e manter o orçamento no azul.
De acordo com a diretora do SerasaConsumidor, Fernanda Monnerat, mesmo diante do atual cenário econômico, as pessoas estão buscando alternativas para pagar as contas em dia. “O consumidor tem demonstrado interesse em zelar pelo o seu nome e, mesmo encontrando dificuldades financeiras, acaba indo atrás de linhas de crédito, sacando dinheiro da poupança e até mesmo tentando aumentar a fonte de renda para não atrasar as dívidas”, diz.
O levantamento revela também que 38,1% das pessoas não conseguiram alcançar a meta traçada para 2016. O desemprego foi o grande vilão para 41,6% deste grupo, e motivou os atrasos. Em dezembro do ano passado, uma outra pesquisa da Serasa apontou a falta de colocação profissional como responsável pela não pontualidade em 26% dos casos.
Outras justificativas citadas pelos consumidores na pesquisa deste ano foram a diminuição da renda pessoal/familiar (22,3% do total), seguida pelo descontrole financeiro (14,7%) e inflação (11,2%).
Segundo Fernanda quem sofre com a falta de emprego no país precisa ter em mente que se trata de uma fase complicada e cheia de restrições. “Mas ela que pode ser atravessada desde que haja organização e disciplina financeira”, destaca a diretora.
No recorte por regiões, o Sudeste do país é onde se concentra o maior número de consumidores que pagaram suas contas em dia no primeiro semestre deste ano. Dos 89,3% que tinham a intenção de priorizar o pagamento, 64,8% conseguiram.
Os consumidores no Norte formam os que menos conseguiram cumprir essa meta. A diminuição de renda foi a principal razão apontada (30,9% do total) para que mais da metade dos entrevistados ficassem com as contas no vermelho.
Já no restante do Brasil, o desemprego foi o principal motivo para o não pagamento: no Nordeste, 52,0%; no Centro-Oeste, 32,8%; no Sul, 42,9% e, no Sudeste, 39,1%.
Por: Portal No Varejo
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