A ascensão de aproximadamente 19 milhões de brasileiros das classes D e E para a classe C é o principal destaque da pesquisa “O Observador Brasil 2011”, realizada pela Cetelem BGN, empresa coligada ao banco francês BNP Paribas, divulgada em março deste ano.
Com a entrada destes novos consumidores, a classe C passou a ser a maior do País, com mais de 101 milhões de pessoas, 53% da população total.
“Fomos pioneiros ao alertar sobre o crescimento da classe C. E hoje novamente revelamos uma grande mobilidade na distribuição da população. É um momento histórico para o Brasil”, disse Marcos Etchegoyen, presidente da Cetelem BGN.
Temos então um novo retrato da sociedade brasileira. Sua representação não cabe mais em triângulo e sim num losango. Em sua base, estão as classes D e E, com 47,9 milhões de pessoas, 25% da população. A classe C ocupa o centro da figura. E as classes A e B ficam com a parte superior, composta por 42,19 milhões de pessoas, o que equivale a 21% dos brasileiros.
O aumento da renda disponível, que atingiu o valor de R$ 200,64 em 2010, crescimento de 45,22% em comparação ao ano anterior, abre caminho para novas estratégias de comunicação, especialmente aquelas ligadas à ações educativas, capazes de estimular o uso consciente do crédito.
Realizado em dezembro de 2010, o estudo “O Observador Brasil 2011” entrevistou 1,5 mil pessoas em 70 cidades espalhadas por nove regiões metropolitanas do Brasil. O objetivo da pesquisa, que está na sua sexta edição, é fazer um retrato fiel do comportamento de compras e condições de crédito dos brasileiros.
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Fonte: Consumidor Moderno
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