Mesmo com o retorno das aulas previsto para 1º de fevereiro, o varejo paulista estima que a compra de materiais escolares não deve aquecer o volume de vendas no Estado de São Paulo. Segundo pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP), as vendas de itens escolares devem apresentar uma queda de 2% neste ano.
“A pandemia trouxe um cenário desafiador para diversos setores do varejo. Esta época do ano é marcada pelo pagamento de despesas, como IPTU e IPVA, que podem influenciar no orçamento dos consumidores. Porém, a compra de material escolar também é um item essencial para a rotina. Acredito que as famílias tentarão equilibrar os gastos”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.
Principais fatores
Para 74% dos lojistas, a adaptação das escolas ao ensino híbrido, em 2020, fará com que os materiais escolares não usados sejam reutilizados neste ano, o que pode resultar em uma queda na procura por novos itens. Para eles, o retorno presencial das aulas no estado será essencial para definir o cenário de vendas.
Na atual perspectiva do varejo, 86,7% dos comerciantes relatam que o fim do auxílio emergencial será um fator que influenciará significativamente o percentual de vendas de materiais. Outros 13,3% acreditam que o fim do benefício não trará impactos para as vendas.
Mesmo com o baixo volume, os lojistas acreditam que promoções e descontos podem ser os maiores atrativos para levar os clientes às compras. Além disso, inovar na escolha de itens e utilizar as ferramentas digitais para conseguir mais divulgação de produtos, pode ajudar a aquecer o setor.
Por: Mercado & Consumo
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