Expansão do mercado dos consumidores maduros

Varejistas e comerciantes devem ser todo sorrisos ao tratar da expansão do mercado pelo envelhecimento dos baby bommers.

Por que não? Afinal, sua expansão é geométrica – a partir de 200 milhões de pessoas em todo o mundo em 1950 para 600 milhões em 2000, para 800 milhões em 2010, e projetado para chegar a 2 bilhões até 2050, conforme Relatório das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais, citado no livro “O que os consumidores maduros querem”, da AT Kearney.

Nos Estados Unidos, as pessoas com mais de 50 anos será responsável por mais da metade dos US$ 706 bilhões que serão gastos em supermercados no ano de 2.015, afirmou a McKinsey.

No entanto, satisfazer este grupo consumidor será peça-chave para o crescimento do mercado supermercadista nos próximos anos – uma vez que eles crescem a uma taxa de 2,6% ao ano, mais que o dobro do crescimento de 1,2% da população geral.

O relatório cita decepções mencionadas pelos clientes mais velhos, entre elas, a incapacidade de circular por grandes lojas, o excesso de produtos além de seu fácil, localizados em prateleiras altas ou baixas, pacotes de difícil abertura e dificuldade para ler os rótulos e preços. Os consumidores entrevistados pela consultoria também notaram a falta de pontos de descanso e falta de conhecimento de produto pelos funcionários da loja. “No geral, os consumidores maduros querem e esperam um entendimento solidário das especificidades e realidades da idade, mas não querem ser tratados como velhos”, o estudo resumiu.

Como os clientes mais velhos se tornam mais importantes para a indústria de alimentos, varejistas e fabricantes de bens de consumo precisam entender seus desejos, o que significa tornar os produtos mais informativos e os ambientes, mais confortáveis. “Uma vez que um adulto tenha atingido a idade de 60 anos, sua expectativa é ter mais 13 anos de plena saúde na Índia, 15 anos na China, 19 anos mais nos EUA e 21 anos a mais de plena saúde no Japão.

Eles gastam uma maior proporção de seus rendimentos em alimentos e bebidas do que os consumidores com menos de 60 anos”, observou a AT Kearney, citando a Organização Mundial de Saúde. Isso é importante nos Estados Unidos, onde esta faixa da população representa metade da renda nacional.

Poderia haver um incentivo melhor para o varejo de bens de consumo melhor atender às necessidades dos Boomers? “Eles pode exigir uma mudança de paradigma na concepção de lojas e cadeias de varejo” declarou a A.T. Kearney.

Outras conclusões do estudo, realizado com 2.947 pessoas com mais de 60 em 23 países:

  • Eles fazem compras como parte de uma experiência social e de lazer, que permite, ao mesmo tempo, fazer algum tipo de atividade física;
  • Eles preferem fazer compras nos dias de semana, muitas vezes no início da manhã, quando as lojas estão mais vazias;
  • Eles preferem lojas menores e perto de casa;
  • Eles procuram produtos de qualidade, são leais às marcas, e são menos sensíveis a preço.

Fonte: Consumer Insight Inc

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By | 2020-11-06T09:12:10-03:00 23 fevereiro, 2012|Categories: Mercado|Tags: , , , |0 Comments

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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