Brasileiro está comprando produtos de limpeza mais sofisticados

Entre todos os bens de consumo não-duráveis, os produtos de limpeza registraram o maior crescimento em unidades consumidas em 2011, de 4% em relação ao ano anterior. A informação é de uma pesquisa da consultoria Kantar WorldPanel.

O tíquete médio dos produtos de limpeza aumentou 5,7% entre 2010 e 2011, chegando a R$ 8,52. Segundo Maria Eugênia Saldanha, presidente-executiva da Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins), o consumidor brasileiro está passando a comprar produtos de maior praticidade e não essenciais, mas que trazem bem-estar.

De acordo com ela, há também uma tendência no Brasil de preferir embalagens maiores para esses itens. “Enquanto na Europa as fabricantes estão vendendo embalagens menores, o Brasil está fazendo o movimento contrário”, afirma.

A indústria de produtos de limpeza cresceu 6,7% em 2011 em relação a 2010, faturando R$ 14,4 bilhões. Para 2012, Maria Eugenia prevê que o setor cresça de 2 a 3 pontos percentuais acima do PIB, como tem ocorrido nos últimos anos.

Indústria de higiene e beleza deve crescer 12%

É o que afirma João Carlos Basilio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). Os fabricantes de produtos desse setor registraram faturamento de R$ 15,4 bilhões no primeiro semestre, um crescimento real (descontada a inflação) de 10,3% sobre o mesmo período do ano passado, de acordo com a Abihpec. O aumento nominal foi de 15,3%.

Em todo o ano passado, a indústria brasileira do setor faturou R$ 29,4 bilhões. O valor considera o preço de fábrica dos produtos, sem contabilizar os impostos sobre vendas. O mercado brasileiro de beleza está entre os três maiores do mundo e também é um dos que mais crescem.

A distribuição de renda é um dos fatores que mais impulsionam o mercado, segundo Basilio. O faturamento do setor representou 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 e a Abihpec calcula que essa participação deverá chegar a 1,9% ou 2% da economia este ano.

Fonte: Supermercado Moderno e Valor Econômico

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Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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