Brasileiros estão entre os que mais gastam sua renda através do e-commerce

Consumidores brasileiros gastam em média 27% de sua renda disponível em compras pela web, à frente da média global (23%), segundo uma pesquisa realizada pela WorldPay em 15 países (clique aqui para ler). A Índia foi o país que apresentou a maior proporção, com uma média de 33% da renda disponível destinada a sites de e-commerce, seguida pela China (31%), Reino Unido (25%) e Estados Unidos (23%). Em relação ao Brasil, 8% dos entrevistados – que para participar da pesquisa deveriam ter realizado ao menos uma compra on-line nos últimos seis meses – afirmam que já chegou a gastar até mais da metade de sua renda disponível em compras pela Internet. O Reino Unido é o país que apresenta o maior índice neste quesito (11%), sendo que a média dos entrevistados globais é de 7%.

O estudo da WorldPay fez uma análise sobre o comportamento dos compradores desde o início da recessão mundial, e mostrou que 63% dos consumidores da China estão realizando mais compras online, contra apenas 5% que relatam ter diminuído seus gastos. Este crescimento líquido de 58% superou por uma grande margem o índice da segunda colocada, a Índia, que obteve um percentual de 30% neste mesmo índice (45% x 15%). No Brasil, 39% dos compradores afirmam gastar mais em compras online desde a crise, contra 19% que afirmaram ter gastado menos, o que gera um crescimento líquido de 20%.

O forte crescimento dos gastos dos consumidores chineses condiz com os resultados de uma outra pesquisa apresentada pela Translated (Clique aqui para ler), a qual mostrou um índice estatístico que determina a participação dos países no mercado online através da combinação entre o PIB per capita e a total de usuários de internet. Esta pesquisa prevê que embora o mercado de e-commerce dos Estados Unidos tenha sido o dobro do chinês em 2011 (24,4% x 11,5%), até 2015 as posições devem se inverter (16,8% para os Estados Unidos contra 18,8% para a China).

Maioria das compras são realizadas à tarde e à noite

Os dados do “Global Online ShopperReport” da WorldPay ainda mostram que a maior parte das compras online (44%) acontece entre às 18:00 e a meia-noite, com o pico às 20:40; 30% ocorrem à tarde, entre o meio-dia e às 18:00; 16% na parte da manhã, das 6:00 ao meio-dia, e os 10% restantes na madrugada, da meia-noite às 06:00.

A pesquisa também revela que a maioria das transações (95%) é realizada na casa dos consumidores, sendo os cômodos mais comuns a sala de estar (54%), o quarto (43%) e o escritório (43%).

Outros dados importantes:

  • Quase 30% dos e-consumidores entrevistados afirmam realizar suas compras enquanto estão no ambiente de trabalho. Além disso, 8% revelam ter comprado durante os feriados, enquanto 7% diz ter feito o mesmo em cafés, pubs, bares ou restaurantes, e 6% na faculdade ou universidade, no carro ou até mesmo em lojas físicas.
  • Proporção considerável de entrevistados afirma realizar diversas atividades enquanto compram pela internet, fato que torna ainda mais difícil para os comerciantes reter sua atenção. Do total, 46% relataram assistir televisão; 42% escutar música; 31% navegar em sites de mídias sociais (redes sociais / blogs); 29% conversam com amigos e familiares e outros 21% afirmam prestar atenção no rádio durante o processo de compra.
  • Mais de um terço dos consumidores que compram frequentemente (aqueles que gastaram 30% ou mais de sua renda disponível comprando online em 2011) realizou transações pela internet utilizando um smartphone. O mesmo quesito apresentou um percentual de 17% entre os “consumidores moderados” (que gastaram entre 10 e 30% de suas rendas disponíveis online). O primeiro grupo também é mais propenso a comprar através de tablets (23% x 9%). Do total, 5% afirmam ter realizado compras através de uma smart TV.

Fonte: E-Commerce News

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About the Author:

Mestre em Economia, especialização em gestão financeira e controladoria, além de MBA em Marketing. Experiência focada em gestão de inteligência competitiva, trade marketing e risco de crédito. Focado no desenvolvimento de estudos de cenários para a tomada de decisão em nível estratégico. Vivência internacional e fluência em inglês e espanhol. Autor do livro: Por Que Me Endivido? - Dicas para entender o endividamento e sair dele.

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