A GS&MD- Gouvêa de Souza realizou pesquisa inédita sobre a visão dos consumidores sobre marcas próprias nas regiões de São Paulo, Recife e Porto Alegre.
Durante o 1º Congresso Nacional de Marcas Próprias, que ocorreu ontem em São Paulo, no auditório da FIESP, os executivos da consultoria especializada em varejo, GS&MD – Gouvêa de Souza, repercutiram alguns dados da pesquisa quantitativa realizada por eles com 600 pessoas nas regiões de São Paulo, Recife e Porto Alegre.
Dentre os entrevistados 41% admitiram que ainda valorizam a marca do produto na hora da compra, no entanto, 65% disseram não rejeitar as marcas próprias.
A fidelidade ao ponto de venda está atrelada aos produtos de limpeza (54%), seguido de alimentos, com 50%. O menor índice fica por conta do vestuário, com 20%. Porto-alegrenses são os que mais comparam preços e marcas na hora das compras e os recifenses os que menos têm esse hábito. Alimentos, produtos de limpeza e para higiene pessoal estão entre os produtos de marca própria mais comprados.
Veja as descobertas por segmento:
Alimentos
- A maior frequência de compras é percebida pelas classes A/B1, que vai pelo menos 1x por semana (37%). A região que mais vai às compras é São Paulo, com 40%;
- 43% não pesquisa preços dos alimentos nas outras lojas contra 57% que pesquisa;
- 70% costuma comparar o preço entre as marcas de alimentos. Nas classes B2/C esse índice vai a 78% e considerando regiões, temos 71% em SP e 80% em Porto Alegre que faz esse tipo de comparação.
Higiene Pessoal
- A maior frequência de compras é percebida pelas classes B2/C, que vai pelo menos 1x por semana (46%);
- 59% pesquisou preços dos produtos nas outras lojas, sendo que este índice aumentou para 70% quando falamos dos porto-alegrenses. Ao considerarmos as classes B2/C chegamos a 64%, e na faixa dos 41 a 50 anos, a 65%;
- 70% costuma comparar o preço entre as marcas de higiene pessoal. Em São Paulo este índice passa a 71% e m Porto Alegre, para 79%. Com consumidores da classe B2/C o índice chega a 74%.
Produtos de Limpeza
- A maior frequência de compras (1x por mês), com 46%, sendo que este número passa a 52% nas classes B2/C. Em Porto Alegre esse número sobre para 55%;
- 58% dos consumidores pesquisaram preço em outras lojas, sendo que este número chega a 69% quando falamos de Porto Alegre.
Medicamentos
- 55% dos consumidores compram medicamentos 1x ao mês, sendo que em Porto Alegre este número chega a 79%;
- 65% comparam preços na hora das compras. Consumidores das classes B2/C que têm este hábito chegam a 73%;
- 47% dos recifenses não têm o hábito de pesquisar preços na hora das compras;
- Em contrapartida, do total geral de entrevistados, 65% valorizam o bolso e pesquisam os melhores preços.
Material de Construção
- Uma baixa freqüência de compras, já que 53% compra menos de 1x ao ano;
- Apenas 16% compra uma vez ao ano;
- Desse total, 40% do total se refere às compras dos porto-alegrenses;
- 75% pesquisa preços em outras lojas antes de adquirir produtos dessa natureza e 74% compara preços entre as marcas.
Vestuário
- 44% realiza compras pelo menos 1x por mês;
- 67% pesquisou preço em outras lojas e 68% pesquisou preços entre marcas;
- Em Recife, 53% dos entrevistados não costuma comparar preço entre as marcas.
Marcas mais conhecidas
Entre os que dizem conhecer marcas próprias, 94% conhece aquelas do segmento de Alimentos, entre bandeiras mais conhecidas estão: Qualitá, Extra, Taeq, Econ, Carrefour, Walmart e Dia. Em seguida estão as marcas próprias de produtos de limpeza com 79%; seguido por higiene pessoal, com 73%, e roupas, com 69%. Neste segmento as marcas mais conhecidas são: Hering, Renner, Marisa, C&A, Tex, Clock House, Colombo, Luigi Bertolli.
Continuando a colocação, 7% dizem conhecer as marcas próprias do setor de medicamentos, os nomes citados foram: Drogasil, Drogaria SP, Ultrafarma. 5% disseram conhecer as marcas próprias de materiais de construção, a C&C – Fita Isolante foi citada como a mais conhecida do segmento. Apenas 5% disseram não conhecer nenhuma marca própria. Esse número, no entanto, pode não ser real, uma vez que o consumidor pode simplesmente não ter reconhecido uma marca própria. A situação é muito comum, principalmente se ela não leva o nome da loja.
Por: Portal No Varejo
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