O Índice de Intenção de Consumo das Famílias, calculado pela CNC, aponta ainda que houve aumento na insegurança em relação ao emprego na comparação anual.
O ICF, índice que mede a Intenção de Consumo das Famílias, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aumentou em 9,7% em relação a janeiro de 2017. Em relação a dezembro, houve aumento de 2,3%.
Apesar do crescimento, o índice, que está em 83,6, ainda está bem abaixo dos 100 pontos, marco que separa otimismo e pessimismo. A pesquisa revela ainda que a maior parte das famílias, 56,5%, diz estar com nível de consumo menor do que em janeiro de 2017.
O índice que contempla o acesso ao emprego foi o único acima da zona de indiferença, segundo a CNC, chegando a 109,6 pontos em janeiro, o maior valor desde julho de 2015. O aumento foi de 0,3% em relação ao mês anterior e 4% na comparação com janeiro de 2017. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 33,4%. Em dezembro, o índice era de 33,1%.
Quando o assunto é perspectivas do mercado de trabalho, porém, há um decréscimo na comparação anual. A percepção de que novos empregos surgirão reduziu 0,1% em comparação com janeiro de 2017. Vale lembrar que o período de janeiro a abril de 2017 foi o mais trágico para o trabalho no Brasil num recorte recente, com o desemprego pulando de 12,2% em janeiro para 13,6% em abril.
Expectativa para o varejo
A CNC aponta para uma expectativa de crescimento de 3,9% do varejo em 2017. Para 2018, a projeção aponta para 5,1%.
O relatório indica que a melhora no cenário será impulsionada pela baixa pressão inflacionária, que deve se manter neste em condições semelhantes a de 2017, quando o Índice de Preços aos Consumido Amplo (IPCA) fechou abaixo do piso da meta, a 2,5%. A entidade afirma, porém, que a inflação em 2018 deve ficar dentro da meta.
Por: Portal No Varejo
Leave A Comment